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Penedo

Áudio: Postos de combustíveis e restaurantes devem sair da orla de Penedo

Três restaurantes devem ser demolidos para contemplar novo projeto da orla

Em entrevista na manhã desta quarta-feira,03 de novembro, o prefeito de Penedo Israel Saldanha (DEM), falou à Rádio Penedo FM (97,3Mhz) que na última semana foi recebido pela Prefeitura Municipal um ofício do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -IPHAN, embargando a obra de revitalização da orla ribeirinha da cidade que atualmente encontra-se em um avançado processo de reforma.

O motivo da paralisação temporária da obra dá-se por conta da necessidade de retirar do espaço que está sendo revitalizado dois postos de combustíveis e três restaurantes que estão no coração da orla ribeirinha. No embalo, há também a necessidade de transferir o supermercado Ki-Barato, ainda em funcionamento no espaço que vem sofrendo a reforma e que deve oferecer à população penedense uma nova estrutura física.

Segundo o superintende do IPHAN em Alagoas, arquiteto Mário Aloísio, no projeto original da orla de Penedo não cabe a permanência dos postos de combustíveis e dos três restaurantes, sendo necessária a retirada de todos eles para que a obra possa continuar sem problemas. Na manhã desta quarta-feira, o superintende seguiu para Recife, onde deve providenciar a retirada legal dos estabelecimentos comerciais por meio de mandado judicial federal.

Um caso de desapropriação por mandado federal foi visto recentemente em Penedo, quando autoridades providenciaram a retirada de vários moradores das terras do aeroporto Freitas Melro e posteriormente demoliram as casas construídas na área, promovendo cenas de muita dor e revolta entre os moradores que tiveram que assistir seus sonhos destruídos pelas máquinas.

Uma opção para a relocação dos proprietários de restaurantes é colocá-los dentro do prédio onde hoje funciona o supermercado Ki-Barato, que também deve sair em breve do prédio para contemplar o projeto de revitalização da orla. Recentemente, o comodato do prédio foi esticado por mais cinco anos, coisa que também está sendo vista pelo IPHAN com o Governo de Alagoas.