Espaço inadequado para sala de aula em imóvel alugado para o Clementino do Monte
Pais dos alunos matriculados na Escola Estadual Clementino do Monte querem tirar os filhos do colégio situado em Penedo e que atualmente funciona em prédio alugado, imóvel inadequado para funcionar como unidade de ensino. A situação foi denunciada nesta segunda-feira, 20, durante o programa Lance Livre (Rádio Penedo FM/97,3 Mhz e www.penedofm.com.br).
“Se eles não resolverem nada, a gente não vai matricular mais. Fecha a escola e a gente parte para outra escola, até mesmo porque muitos alunos não vêm para a escola, a gente acha que eles estão aqui e eles ficam na praça”, reclamou uma das mães ao repórter Luiz Carlos Oliveira. A reclamação tem como base as diminutas dimensões das atuais salas de aula, falta de ventilação e de instalações adequadas para os demais setores da escola que registrou 480 alunos matriculados este ano.
A precariedade do local situado ao lado da sede da prefeitura de Penedo é admitida pela diretora Raildes Santos Gonçalves. Ela declarou à emissora líder de audiência na região que sabia que o imóvel não era “viável para alunos”, adversidade que caiu diante da necessidade de concluir o ano letivo, previsto para ser terminado em 12 de fevereiro.
Escola está fechada para reforma desde início de agosto
O atraso é resultado da interdição da Escola Estadual Clementino do Monte, determinada pelo 6º Grupamento de Bombeiro Militar (GBM) – sediado em Penedo – em 30 de setembro e fechada para reforma desde a primeira semana de agosto por conta do risco de desabamento do telhado de cinco salas, apodrecimento da madeira provocado pela infestação de cupins, dentre outros problemas estruturais.
A interdição da unidade de ensino divulgada pela Rádio Penedo e o portal de notícias aquiacontece.com.br (confira notícias relacionadas abaixo) foi bem recebida à época pela direção da unidade de ensino que já havia solicitado os serviços desde julho de 2009, conforme ofício apresentado às reportagens das empresas que pertencem à Organização Hélio Lopes. Contudo, como a obra não foi concluída no prazo previsto (três meses), o improviso necessário tornou-se um problema que pode esvaziar a escola.
“Só destruíram o que nós tínhamos no Clementino do Monte”
“Até o presente momento, só destruíram o que nós tínhamos no Clementino do Monte porque não tem telhado, não tem mais nada, a escola está praticamente ao relento”, reclamou a diretora Raildes Gonçalves à Rádio Penedo FM. A gravidade da situação, com a ameaça de perda total dos alunos, será discutida na sede da Secretaria Estadual de Educação, reunião agendada para as 14 horas, segundo a diretora.