Em nome de uma aliança em torno da candidatura da presidenciável Dilma Rousseff (PT), Collor declarou apoio ao pedetista, Ronaldo Lessa, na disputa pelo governo do Estado de Alagoas.
Collor que era o candidato da chapa “O povo no poder” – com o apoio dos partidos PTB, PRB, PMN, PTC, PSL e PHS – conclamou a decisão unânime, tomada por todos os partidos de sua base aliada, o total e irrestrito apoio à candidatura pedetista, sem abrir mão de nenhum dos seus filiados, cobrando obediência e fidelidade partidária.
O ex-presidente ressalta que a maioria dos candidatos à reeleição saiu vitoriosa no primeiro turno. “Em Alagoas, isso não aconteceu. É um reflexo de que a população não está de acordo com a atual gestão. Agora, é a hora de unirmos forças para conseguir colocar o Estado no trilho de novo”, frisou.
No primeiro turno Ronaldo Lessa (PDT) obteve 29,16% dos votos e Fernando Collor 28,81%, números que somados representa a quase totalidade os mais de 60% dos votos dados a oposição. No segundo turno Lessa irá enfrentará Teotonio Vilela Filho (PSDB) na disputa pelo Palácio República dos Palmares.
Durante a coletiva para a imprensa, Collor foi indagado sobre a situação da eleita deputada federal Célia Rocha (PTB), que declarou em uma rádio apoio ao tucano Teotonio Vilela Filho. Fernando Collor disse que “foram divulgadas versões” e não “o fato”. “Em política, costuma-se dizer que o que vale é a versão e não o fato. O que foi divulgado não representa o que ocorreu na entrevista dada por Célia Rocha. Conversei com ela duas vezes e negou que tenha externado voto a A ou B. Ela estava emocionada, quando deu a entrevista. Todos conhecem a Célia Rocha e ela vai seguir o partido”.
Ronaldo Lessa
O candidato Ronaldo Lessa (PDT) aproveitou a coletiva para reafirmar a presença de Lula e Dilma em Alagoas. “Eles virão quantas vezes for preciso”. Lessa diz ainda que as conversas em relação às alianças seguem com o PSOL de Mário Agra e com o PCB de Tony Cloves.
Lessa anunciou ainda que já fechou aliança com o PRTB de Jefferson Piones. “Estamos buscando estas forças de oposições para que possamos falar com legitimidade em nome da oposição e deste 60% dos votos que rejeitam o atual governo”.