A Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e a Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Aecid) continuam até amanhã, dia 10 de outubro, a realizar as oficinas regionais para apresentação da proposta de Zonas Turísticas para a região do Baixo São Francisco. Nesta terça, 08, vários órgãos, instituições e segmentos da sociedade participaram no Teatro Sete de Setembro, em Penedo.
Nesta quarta, as oficinas continuam a acontecer em Pão de Açúcar, culminando com o fechamento dos trabalhos que serão realizados nesta quinta-feira, 10, no município de Delmiro Gouveia, ambos no sertão alagoano. A proposta tem como objetivo conduzir uma relação sustentável entre as atividades turísticas a serem desenvolvidas na região e a compatibilidade com a riqueza, beleza natural e cênica do Rio São Francisco.
De acordo com a secretária de cultura e turismo de Penedo, Eliana Cavalcante, um levantamento tem sido feito desde 2009 na região do Baixo São Francisco para que sejam identificadas as potencialidades não só para alavancar o turismo em Penedo, mas em toda a região. “Além do turismo de eventos, o município tem um potencial muito grande para desenvolver o turismo rural, ecológico e também religioso”, informou a secretária.
Ainda de acordo com a secretária Eliana Cavalcante, o histórico prédio da Casa de Aposentadoria será entregue nos próximos meses à população penedense, reforçando a possibilidade de Penedo voltar a sediar congressos, convenções e conferências, fortalecendo ainda mais o turismo na região. Em entrevista à Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br), a secretaria falou também da reforma do secular Teatro Sete de Setembro, local onde eventos de diferentes áreas podem ser sediados.
Para a coordenadora Executiva do Trabalho do Instituto Ambiental Brasil Sustentável (Iabs), Carla Gualdani, o zoneamento turístico é de suma importância para o desenvolvimento sustentável de todas as cidades que estão sediando as oficinas regionais e apresentando propostas para a região do Baixo São Francisco. “A validação do documento produzido com a realização das oficinas, somado ao trabalho realizado no território, fará toda a diferença no processo que envolve a possibilidade de adequar as atividades desenvolvidas à cultura local e à sustentabilidade ambiental”, finalizou a coordenadora.