Comitiva visitou Mercado Público Municipal de Penedo
Os 22 comerciantes que trabalhavam no Mercado Público Municipal parecem mais perto de retornar aos antigos pontos de venda. A proposta da prefeitura é considerada viável pelo juiz Claudemiro Avelino de Souza, superintendente do Fórum de Penedo, conforme declarou o magistrado durante entrevista à Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br).
“Desde o início que eu entendo que as pessoas que ocupavam esse espaço há décadas precisam ter tratamento diferenciado porque são pessoas da cidade, que geram renda na cidade, então precisam ter tratamento diferenciado. Como o espaço é muito grande e está sendo repartilhado, você tem as duas possibilidades, de parte ser ocupado pelo pessoal que já exercia atividade aqui e o restante que sobrar pode ser licitado”, declarou o juiz ao repórter Rafael Medeiros.
Comitiva visitou imóveis
A afirmação do magistrado aconteceu durante visita ao Mercado Público e ao Pavilhão da Farinha, vistoria realizada a convite do prefeito Israel Saldanha (DEM). Acompanhados pelo Secretário de Governo, José Machado, e Arlene Almeida, representante dos antigos ocupantes do Mercado Público Municipal, a comitiva percorreu as instalações dos dois imóveis que estão com obras próximas de serem finalizadas.
Quando estiverem prontos, os locais de trabalho devem ser reocupados por meio de licitação pública, processo que a prefeitura entende deve ser isenta para os comerciantes que trabalhavam antes do início das reformas. “Há um pleito do Ministério Público para que a gente realize a licitação dos espaços e há uma grande solicitação dos antigos usuários para que retornem”, explicou o prefeito durante a entrevista realizada sexta-feira, 17. (Confira link com notícias relacionadas)
“Eu tenho a obrigação de, até o final do ano, finalizar essas obras com recursos somente do município”, afirmou Saldanha sobre o investimento estimado em um milhão de reais, valor da contrapartida do município ao Programa Monumenta, obrigação que desde o início das obras, em meados de1992, nunca foi cumprida e que acabou na conta do atual gestor, conforme declarou o prefeito.
Juntando recursos
“Deveriam estar andando num ritmo maior, mas não estão por conta dessa questão porque quem paga hoje essas obras é a prefeitura. Estamos juntando recursos para poder ir fazendo pequenos pagamentos para que a gente possa finalizar essas obras”, explicou Israel sobre o desenrolar dos serviços que englobam ainda a orla e a Casa de Aposentadoria.