Casebre situado no quintal do Conselho Tutelar de Penedo está sendo usado como motel
Durante a realização da 6ª Conferência de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, realizada pelo Conselho Tutelar de Penedo na sede do órgão, uma denúncia anônima dava conta de que algumas adolescentes estavam se prostituindo naquele momento numa pequena casa localizada no quintal da própria instituição.
Do alto da Casa de Passagem, anexa à sede do Conselho Tutelar, podia ser visto que na pequena casa onde as adolescentes se revezavam, entrando e saindo do local junto com alguns jovens. Apesar da distância, era possível observar que um dos jovens estava sem camisa e com a bermuda arreada à altura do joelho.
Após deixar o local e se dirigir até a via de acesso à casa onde estavam, as adolescentes que estudam na Escola Estadual Clementino do Monte foram abordadas pela coordenadora pedagógica e a diretora da referida unidade de ensino. As alunas foram conduzidas para a sede do Conselho Tutelar, onde foram ouvidas pelos conselheiros. Os pais das estudantes também foram chamados para acompanhar os depoimentos.
Segundo os conselheiros tutelares que entrevistaram as adolescentes, elas negaram a prática de qualquer ato sexual no local que apresenta vários preservativos usados jogados no chão, indício de que o local tem sido usado constantemente como refúgio para a prática de sexo. A identidade dos jovens que estavam em companhia das menores não foi revelada.
Mais uma denúncia
No momento em que os conselheiros tutelares estavam ouvindo as estudantes da escola estdaual, uma outra denúncia informava que no Bairro Santa Cecília (Matadouro) um senhor de aproximadamente 65 anos estava bebendo em companhia de sua filha, uma menina de apenas 6 anos de idade.
O Conselho Tutelar enviou representante ao local e constatou o fato, conduzindo o idoso até a sede do órgão. Ele foi ouvido junto com a criança e averiguado que realmente tratava-se de filha. Apesar do parentesco confrimado, o homem foi notificado por negligência contra a menor que estaria em local impróprio no momento da abordagem. Além disso, a criança atualmente não frequenta a escola.
*Atualizado às 11h35 min