Gesse Daiane estava desaparecida desde o dia 08 de agosto
Jesse Daiane Conceição Silva, de apenas 14 anos, encontrada enterrada em uma fossa séptica no bairro Nossa Senhora Fátima, popular Coréia, parte baixa de Penedo. Sua avó, a última pessoa da família a falar com ela, em sua casa, isso no dia 08 de agosto. Um crime que chocou toda a comunidade pela frieza do assassino que a matou por asfixia e enterrou o corpo a menos de 200 metros de onde morava.
Diante dos fatos levantados pela família e, também pela casa que a vítima frequentava na mesma rua onde morava, uma tia de Jesse Daiana concedeu entrevista ao radialista Luiz Carlos durante o Programa Lance Livre da Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br) e, apontou um suspeito.
“Contavam no bairro que minha sobrinha estava morta. Então fui para a delegacia com minha irmã e prestamos queixa. Voltamos para o bairro, com a polícia, entramos na casa que minha sobrinha frequentava, onde o suspeito morava. O imóvel era alugado, então pedimos autorização para entrar, vasculhamos tudo e nada foi encontrado. Meu irmão também contou que uma pessoa conhecida dele disse ter ouvido de alguém que Jesse estava morta e enterrada em um lugar perto de casa, mas que ninguém poderia encontrar. Então, lembramos da fossa e começamos a cavar com a ajuda de um candeeiro. Meu irmão cavou uma parte e, minha irmã em seguida desceu e continuou, quando encontrou uma parte do corpo de sua filha, reconhecendo por causa de uma tatuagem na perna”, detalhou Wagna Santos, tia da menor.
Triângulo de amigos e duas mortes
Ainda segundo a tia, eram três amigos, Caique, encontrado morto na localidade conhecida por Bamba, Jesse Daiane, assassinado por asfixia, enterrada em uma fossa e localizada por sua mãe Aparecida Santos, o terceiro, identificado apenas por João. Eram amigos inseparáveis, dormiam na mesma casa e, também, usavam drogas. A morte da menina, ainda não se sabe o motivo. Mas, a morte de Caique, a tia da adolescente diz:
“Acredito que eles dois mataram minha sobrinha, só não sei o motivo. Caique não conversa mais com ninguém na rua, tinha medo, andava desconfiado, sem passar muito tempo com as pessoas. Mudou de comportamento. Caique era manobrado por João, este que ficava com minha sobrinha. Então, acho ele foi morto por andar falando na rua sobre a morte de Jesse. Ele mudou, aparentava medo. E morreu por isso, para que não descobrissem a morte de Jesse”, concluiu.
Com o corpo de Caique sendo encontrado no último dia 11 de setembro, o suspeito que residia na mesma rua da adolescente e, que ainda era amigo da família desde a infância, desapareceu do bairro Nossa Senhora de Fátima, popular Coréia.
Matérias sobre os dois crimes
– Populares encontram corpo em avançado estado de decomposição em Penedo;
– Mãe encontra corpo da filha enterrado em fossa na comunidade Coréia, parte baixa de Penedo;