Para ter acesso, o segurado precisa passar por pericia médica em uma agência mais próxima
Uma dúvida que aflige muitos aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Quem pode ter acesso ao adicional de 25% sobre o salário? O órgão federal explica que só tem direito ao benefício, o aposentado que necessita de assistência de outra pessoa. O ajuste em vigor desde 1991 incide sobre o salário.
Como exemplo, se um aposentado recebe R$ 724, passa a ganhar R$ 905, levando em conta o adicional de R$ 181. Este acréscimo em caso de morte é cortado, ficando o cônjuge com o valor normal.
Vários penedenses ligaram para o programa Lance Livre da Rádio Penedo FM (97,3 Mhz e www.penedofm.com.br), buscando apoio para entender o que deve fazer para ter direito a este beneficio. E nesta terça-feira (17), o radialista Luiz Carlos foi até a agência Penedo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), buscando informar aos ouvintes.
A entrevistada foi a assistente social Lenemar de Sousa Oliveira Nunes que esclareceu as dúvidas com a relação ao adicional. “Este benefício só têm direito as pessoas que se aposentaram por invalidez. Mas, também dentro de alguns casos. A exemplo de pessoas que necessitam de cuidador”, pontuou.
Existem casos que apesar de ter sido aposentado por invalidez, algumas pessoas ainda conseguem fazer atividades sozinhas, estes não se enquadram.
“Aqueles aposentados por cegueira total, perda de nove dedos das mãos, paralisia de dois membros superiores ou inferiores, perda dos membros inferiores, quando não for possível o uso de prótese, doenças mentais ou que exijam permanência contínua no leito e incapacidade permanente da vida diária. Estes casos podem se enquadrar no acréscimo de 25%”, concluiu a assistente social da agência Penedo do INSS, Lenemar Oliveira.
Lembrando que, para ter acesso, o segurado precisa passar por pericia médica, ocasião que o profissional vai atestar se o requerente tem direito ou não.