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Brasil/Mundo

Atos públicos pela libertação de Julian Assange serão realizados no dia 25

Dia Internacional de mobilizações para liberdade do fundador do Wikileaks

Dia Internacional de mobilizações para liberdade do fundador do Wikileaks reunirá ativistas em várias cidades no Brasil, Estados Unidos, México, Colômbia, Argentina, África do Sul, Nepal e Índia.

Entidades defensoras da liberdade de informação estarão mobilizadas no dia 25/02 no Dia Internacional de Mobilizações para Liberdade de Assange. No Brasil, atos serão realizados em frente aos consulados e embaixada do Reino Unido e EUA para cobrar a libertação do jornalista e manifestar a importância do trabalho do Wikileaks por levar ao conhecimento do público as inúmeras violações cometidas pelo governo dos EUA contra populações e governos autônomos no mundo.

A data 25 de fevereiro foi escolhida porque será realizado neste dia o Tribunal de Belmarsh, em Nova York, com jornalistas, políticos e juristas, também apoiando pela Assembleia Internacional dos Povos (AIP) e organizado pela Internacional Progressista. Em torno do tribunal está articulada a mobilização nas ruas em várias cidades como Bogotá, Buenos Aires, Joanesburgo, Nova York, Kathmandu e Cidade do México, além das capitais de estados brasileiros (RJ, SP, BH, DF e RS).

Uma perseguição política liderada pelos EUA

Há 12 anos, Assange é perseguido implacavelmente pelo governo dos EUA e neste momento luta para não ser extraditado para território estadunidense, onde deverá cumprir pena de prisão perpétua. A Justiça britânica autorizou, no dia 24 de janeiro, Assange a recorrer à Suprema Corte contra a decisão sobre sua extradição para os Estados Unidos, determinada em dezembro de 21.

“É uma luta anti-imperialista, é uma luta fundamental no que diz respeito a revelações da verdade sobre os crimes de guerra. Imagina só se o Assange estivesse revelando crimes de guerra da China, por exemplo? Ele estaria sendo tratado pelos EUA como um herói. Agora, como ele está revelando crimes de guerra dos EUA e seus aliados, tem essa perseguição política “, declara Giovani del Prete, Secretaria Operativa da AIP.

O governo brasileiro foi alvo das violações denunciadas pelo fundador do Wikileaks, durante os mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff. Documentos vazados revelaram inúmeras ações de espionagem do governo norte-americano contra membros do governo e contra a Petrobras.

Carta clama pela libertação do fundador do Wikileaks

Durante os atos, será feita a leitura da Carta “Julian Assange não deve ser extraditado, Julian Assange deve ser libertado!”, da AIP. Esta carta será enviada às autoridades diplomáticas do Reino Unido e dos EUA para pressioná-las pela libertação do fundador do Wikileaks, além de ser amplamente divulgada na mídia.