
Jaime Netto Jr. foi um dos treinadores banidos do atletismo
Não foi o que os atletas e técnicos esperavam. Na nota publicada em seu site oficial nesta quarta-feira, a CBAt informou que os atletas punidos anteriormente, terão de cumprir a pena de dois anos de suspensão que foi imediatamente aplicada aos mesmos, após a revelação do doping, conforme exige a regra internacional da WADA, Agência Mundial Antidoping, e da IAAF, entidade que controla o atletismo mundial.
Em março, esses atletas conseguiram reduzir a pena pela metade no julgamento realizado em primeira instância pela Comissão Disciplinar do STJD. Porém, no julgamento de ontem à noite, os oito membros do STJD que julgaram o caso, seguiram o voto do relator Caupolican Padilha Jr. e acataram o recurso da CBAt, que pediu pelo cumprimento integral da pena de dois anos de afastamento a Jorge Célio, Bruno Sena Lins (alagoano), Josiane Tito, Lucimara Silvestre e Luciana França.
A entidade ainda informou que os atletas Rodrigo Bargas e Evelyn Santos, que não foram flagrados no exame mas estavam suspensos preventivamente, foram punidos com seis meses de suspensão – pena já cumprida – e poderão voltar a competir.
“O relator e os demais membros do tribunal (STJD) consideraram a afirmação da Comissão de Inquérito que a CBAt formou à época para investigar o caso. Segundo a Comissão de Inquérito, Rodrigo e Evelyn colaboraram com as investigações e o tribunal entendeu o fato como atenuante, no caso”, justificou a CBAt na nota oficial que publicou nesta quarta-feira.
Em relação aos treinadores, tanto Jayme Netto Jr., quanto Inaldo Justino de Sena, já punidos anteriormente por conta de doping coletivo envolvendo atletas brasileiros, foram banidos de forma definitiva e exemplar do atletismo, em julgamento realizado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), em Manaus.