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Sergipe

Atendimentos no Hospital Regional de Estância cresce em 16%

O Hospital Regional de Estância atendeu 51.840 pacientes em 2014, número 16% maior do que os 44.172 atendimentos realizados em 2013. Além disso, também cresceram os internamentos. De 1.073, a unidade internou 1.826 pacientes em 2014. O hospital é gerenciado pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS).

“No ano passado, somente três dos hospitais regionais que gerenciamos, sendo eles os de Itabaiana, Lagarto e Estância, realizaram mais 272 mil atendimentos e a taxa de transferência ficou em torno de 1%. No entanto, nossa intenção é fortalecer ainda mais as unidades do interior. Por isso, estamos realizando visitas constantes aos hospitais, junto ao secretário de Estado da Saúde, José Sobral”, lembra Hans Lobo, diretor geral da FHS.

Mesmo com o aumento dos atendimentos, a taxa de transferência no Hospital Regional de Estância diminuiu. Enquanto que, em 2013, 3% dos pacientes eram encaminhados para outras unidades, no ano passado, apenas 2% foram transferidos para outros hospitais. Isso mostra que a unidade vem aprimorando seu serviço. “Sem dúvidas a diminuição da taxa de transferência nas unidades do interior contribui para amenizar a superlotação do Huse”, destaca Luciana Carvalho, superintendente do hospital.

O número de procedimentos cirúrgicos também aumentou em 42%. De 336 procedimentos, as cirurgias passaram, no ano passado, para 480. “Além de cirurgias gerais e emergenciais de baixa e média complexidade, o Hospital Regional de Estância também passou a realizar cirurgias oncológicas de cabeça e pescoço. Essas pacientes são referenciados pelo Huse, o que também contribui para diminuir as filas de espera desse tipo de cirurgia”, reforçou a superintendente.

Classificação de risco

Conforme preconiza o Ministério da Saúde, o Hospital de Estância trabalha com o Acolhimento com Classificação de Risco. Este procedimento prioriza o atendimento ao cidadão de acordo com a gravidade do paciente, ao invés de priorizar a ordem de chegada.

Apesar de ser uma unidade de média complexidade, o pronto socorro do Hospital Regional de Estância ainda atende muitos casos de baixa complexidade. “Pouco mais de 60% dos casos são classificados como de baixa complexidade e deveriam ser dirigidos a unidades básicas de saúde”, reiterou Luciana Carvalho.