Indignados com a postura da direção da Caixa Econômica Federal, os empregados entram nesta terça-feira, 13 de outubro, em seu 20º dia de greve nacional. A decisão foi tomada durante assembleias realizadas na sexta-feira em todo país, segundo levantamento da Contraf-CUT junto aos sindicatos.
Dessa forma, os trabalhadores decidiram intensificar a paralisação para pressionar a empresa a atender as reivindicações específicas. Na rodada de negociação ocorrida na quinta-feira, em São Paulo, os representantes da Caixa não apresentaram uma proposta que contemple as expectativas dos empregados. Nenhuma nova reunião foi agendada.
A Fenae emitiu nota na última sexta-feira na qual reitera a posição do Comando Nacional dos Bancários de que a proposta da empresa é insuficiente. Para a Federação, o impasse nas negociações depende de a empresa valorizar os trabalhadores. “Os bancários merecem e exigem ser valorizados, porque estão abarrotados de trabalho, atuando em ambiente adverso ao desenvolvimento de suas atividades. A rotina tem sido de extrapolação da jornada, acúmulo de funções e responsabilidades, com pressão de todos os lados e, não raro, assédio moral explícito”, diz o documento.
Além dos funcionários da Caixa em Alagoas, decidiram manter a greve nas assembléias de sexta-feira os funcionários de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Mato Grosso, Rio Grande do Norte, Amapá, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Roraima, Acre, Rondônia, Paraná, Bahia, Paraíba, Sergipe, Piauí, Ceará e Maranhão, entre outros. Este era o quadro até as 19 horas de sexta-feira, segundo levantamento da Fenae.
BNB
Os bancários do BNB, reunidos em assembléia, decidiram continuar a greve da categoria.