Dirigentes do ASA estão preocupados com o baixo público em seus jogos
A temporada 2014 será uma espécie de recomeço para o time do ASA. Acostumado com títulos e bons resultados, sendo elevado para o posto de melhor time de Alagoas nos últimos anos, a equipe arapiraquense sofreu este ano com resultados pífios e principalmente com o rebaixamento na Série B. Diante dessa realidade frustrante, foram mudadas peças na diretoria e principalmente no time, mostrando desde já algumas mudanças, inclusive de postura. Uma dessas mudanças, poderá colocar em rota de colisão o representante da cidade de Arapiraca e a Federação Alagoana de Futebol (FAF).
Antes coadjuvante dos campeonatos estaduais, brigando por espaço contra CSA e CRB, seja em transmissões de rádio ou de TV, o ASA ganhou status de time grande em Alagoas e passou a bater de frente com a dupla da capital.
Desde 2008 transmitindo jogos do Campeonato Alagoano, o Pajuçara Sistema de Comunicação (Pscom), detentor dos direitos de transmissão, soube dividir em fatias iguais as transmissões dos três principais times do Estado. Porém, como o sistema da TV, afiliada da Record no Estado, apenas repete a programação e não divide a transmissão por cidade, pior vários jogos o ASA teve jogos em casa, transmitidos para toda Alagoas, diminuindo o número de torcedores no estádio Municipal Coaracy da Mata Fonseca.
Por muitos anos esse foi um ponto de críticas da torcida e em algumas oportunidades, de discussão entre dirigentes do clube alvinegro e representantes da Federação Alagoana de Futebol.
Este ano, a situação não será diferente. O problema parece ser ainda maior, uma vez que além do Pscom, outra TV adquiriu os direitos de transmissão da competição estadual, o canal “Esporte Interativo”, que investiu na contratação de profissionais locais para transmissão dos jogos para todo o nordeste.