Palmeiras não conseguiu superar o ASA, mesmo jogando em seus domínios
O ASA continua sendo uma “pedra no sapato” do Palmeiras na Copa do Brasil. O time arapiraquense foi até a moderna Arena Allianz Parque em São Paulo na noite desta quarta-feira (27), enfrentou o time paulista de igual para igual e arrancou empate de 0 a 0.
As duas equipes voltam a se enfrentar em junho. Em caso de repetição de placar, a decisão será nos pênaltis. Empates com gols favorece o Palmeiras. Por isso, a equipe alagoana precisa vencer para se classificar.
O JOGO – 1º TEMPO
O ASA começou o jogo adiantando a sua marcação, dando a impressão que poderia tentar surpreender o Palmeiras. Mas, aos poucos o time paulista tomou o controle do jogo e mostrou que tentaria resolver o jogo o quanto antes.
Primeiro, Cristaldo aproveitou cruzamento rasteiro e desviou fraco, nas mãos do goleiro Pedro Henrique. O arqueiro alvinegro voltaria a ser importante minutos depois, quando Lucas foi acionado em jogada rápida e cruzou na cabeça de Alan Patrick, para defesa no reflexo, salvando a equipe arapiraquense.
Com alguns desfalques, o Palmeiras não tinha o mesmo apetite de outros jogos. Com o passar da primeira etapa, o jogo se desenrolava no meio de campo com muita marcação. Jogadores inclusive chegaram a se estranhar, por conta do Palmeiras que não devolveu a bola quando um jogador do ASA era atendido.
A bola aérea parecia ser a única opção para as duas equipes. O Palmeiras tentava, mas pecava na conclusão, enquanto o ASA jogava na base dos lançamentos, sem sucesso. Aos 47 minutos, o árbitro encerrou o primeiro tempo com empate sem gols no Allianz Parque.
2º – TEMPO
Veio o segundo tempo e a história parecia ser a mesma. O Palmeira mostrava pouca criatividade para chegar com perigo na área do ASA.
O time alagoano por sua vez, jogava de forma inteligente, tentando explorar os contra-golpes e até tinha espaço, mas em duas jogadas que poderiam resultar em maior perigo, Chiquinho Alagoano fez boa jogada, mas abusou e perdeu. Minutos depois, Valdanes dispensou uma tabela e tentou invadir a área marcado e acabou desarmado.
Pressionado pela torcida, o Palmeira voltou a flertar com o gol após a entrada de Zé Roberto no time, que ampliou as opções de jogadas de ataque. Mesmo assim, o ataque não rendia e o técnico Oswaldo de Oliveira promoveu as entradas de Leandro Pereira no lugar de Cristaldo e do alagoano Cleiton Xavier no lugar de Arouca.
Nos minutos finais do jogo, o Palmeiras, assombrada pelo “Fantasma” do ASA em 2002, tentava de todas as formas para tirar o 0 do placar. Aos 42 minutos, em triangulação de Egídio, Valdívia e Leandro Pereira, o atacante saiu de frente e tocou colocado, para boa defesa com os pés de Pedro Henrique.
O time alviverde continuou chegando e o goleiro alvinegro salvando. Cobrança de escanteio, Zé Roberto desvidou, nas mãos do goleiro, que ainda defendeu chutes de Kelvin e Lucas, sendo destaque no jogo.
Mas o ASA aproveitou a “sangria” do Palmeiras para atacar. Primeiro, Marcos Antônio arriscou de longe e quase surpreendeu o goleiro Fernando Prass, que defendeu todo sem jeito. Após cobrança de escanteio, a bola sobrou e Gabriel, de fora da área, encheu o pé e exigiu outra grande defesa do goleiro palmeirense.
Quatro minutos de acréscimo foram apontados, mas nada mudou e para desespero da torcida do Palmeiras, o duelo terminou empatado em 0 a 0.
