Trabalhar o processo criativo de músicos, artistas visuais, fotógrafos, atores e produtores culturais. Este é o objetivo da oficina ‘Cenário e Figurino: o processo criativo nas artes cênicas’, que iniciou na manhã da última terça-feira, 10, no Intera – Arte e Economia Criativa, em Aracaju. O curso é ofertado pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), e conta com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e Intera.
Cerca de 20 pessoas participam do curso que até o sábado irá despertar ainda mais os participantes para a criatividade na hora de compor cenários e figurinos para as artes cênicas ou demais áreas culturais. Ministrando a oficina, a renomada figurinista e cenógrafa, Daniele Geammal, que traz para os sergipanos sua vasta experiência na área.
“Iremos trabalhar o desenvolvimento de idéias, potenciais e conceitos, para que, em determinado momento isso possa virar cenário e figurino. Claro que vamos trabalhar de uma forma que beneficie também as diversas áreas presentes aqui, como dramaturgia, música, coreografia, agregando tudo ao teatro, experimentando-o na sua potencialidade”, destaca a ministrante do curso.
Conhecimento multidisciplinar
Entre os participantes a curiosidade e a ansiedade pela oficina eram enormes. No primeiro contato dos participantes com a facilitadora, Daniele promoveu um grande bate-papo, onde os alunos puderam se apresentar e explanar sobre o que cada um pretende com o curso.
“Sou muito curiosa e como trabalho bastante com produção, fiz questão de participar, pois credito que um bom produtor precisa saber um pouco de cada coisa. Nas artes cênicas principalmente, pois precisamos entender da iluminação, sonoplastia, e principalmente do cenário e figurino”, afirma a atriz e produtora Késsia Mércia.
Ela destaca também que a ministrante escolhida para a oficina foi fundamental para sua inscrição. “Daniele tem um currículo incrível e eu já tinha até procurado cursos dela na Funarte, mas tinha tido a oportunidade de viajar para fazer. Quando soube que ela estaria aqui em Sergipe, e em um curso gratuito, não quis ficar de fora”, completa.
A artista visual Gilda Costa também estava bastante contente em ter conseguido uma vaga na oficina. “Já atuei no teatro e hoje trabalho com customização em uma casa chamada Santa Zita, atuando com diversas mulheres. Fiquei curiosa e resolvi participar da oficina, por acreditar que o conteúdo apresentado aqui irá me ajudar bastante nesse trabalho, afinal, figurino e cenário está em tudo que evolve arte”, observa.
Já a fotógrafa Moema Costa procurou a oficina por querer mais conhecimento para aliar nos seus trabalhos de fotografia. “Cenografia e figurino conecta com algo que estou vivendo no momento que é gerar cenários nas minhas fotografias para trabalhar novos formatos. O cenário pode enriquecer bastante a fotografia, por isso fiz questão de estar aqui”, analisa.
