A equipe do Programa de Artesanato Brasileiro (PAB) em Alagoas, coordenado pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), vai participar, entre os dias 22 e 27 de novembro, da Feira Nacional de Artesanato. O evento, mais conhecido como Mãos de Minas, acontecerá no Pavilhão Expominas, em Belo Horizonte.
Em sua 22ª edição, a feira tem o tema “São Francisco: o Rio e o Santo” e é uma oportunidade para realizar compras e conhecer a cultura de diversas regiões em um único ambiente. Segundo a coordenadora do PAB em Alagoas, Sônia Normande, o evento é direcionado para arquitetos, designers, artistas plásticos e donos de galerias de arte.
O encontro vai reunir artesãos de todos os estados brasileiros e representantes de nove países que irão expor e comercializar cerca de 50 mil itens artesanais. Representando Alagoas, o município de Piranhas, com o bordado redendê; Capela, com as peças em cerâmica e barro; Marechal Deodoro e Pontal da Barra, com o tradicional filé; Boca da Mata, com trabalhos de patchwork; Coruripe, com a Palha de Ouricuri e o município de Feliz Deserto, com a palha de taboa.
“É a terceira vez que participamos do evento Mãos de Minas e ele tem um público alvo diferente das outras feiras. Nessa, a maior procura são pelos objetos de decoração de casa, como toalhas, caminhos de mesa e jogo americano feitos com o filé”, explicou a coordenadora do PAB, Sônia Normande.
Paralelamente à feira, acontecerá, na sexta-feira (25), a 3ª reunião ordinária dos coordenadores estaduais do PAB, que terá como pauta o planejamento das ações do Programa do Artesanato para 2012.
Sustentabilidade – Pelo terceiro ano consecutivo, a Feira Nacional de Artesanato realizará o projeto Carbono Neutro, que consiste em equilibrar por meio do plantio de árvores, todo o monóxido de carbono emitido durante o evento. No ano anterior, para compensar a emissão dos gases do efeito estufa, foram plantadas 132 árvores.
Desde a 14ª edição, a Feira Nacional de Artesanato também realiza o programa Resíduo Zero, que tem como meta reciclar todos os materiais que foram produzidos durante o evento e que podem ser reutilizados em algum ponto da cadeia produtiva artesanal, transformando-os em novos produtos.
A coordenadora do PAB, Sônia Normande, destaca a proibição do uso de sacolas plásticas durante o evento. As sacolas podem ser de papel, tnt ou o próprio tecido e não obedecendo a essa regra, o portador da sacola estará sujeito a notificações.