O final deste ano foi marcado por mudanças significativas na Secretaria Municipal de Abastecimento (Semab), que, a partir de janeiro, se transformará na Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes). O secretário Arnóbio Cavalcanti ressaltou três pilares que representarão um grande avanço em 2010: a criação do primeiro Sistema Público de Emprego de Maceió, a habilitação da Lei Municipal de Economia Solidária e a assinatura de convênio na área de inserção social, o qual proporcionará a entrada de dois mil jovens que vivem em situação de vulnerabilidade no mercado de trabalho.
Quando o calendário virar marcando a chegada de um novo ano, entrará em vigor o primeiro Sistema Público de Emprego de Maceió. O convênio autorizando sua implantação pelo Ministério do Trabalho (MT) foi publicado no dia 15 de dezembro, no Diário Oficial da União.
Através dele serão criadas estratégias de trabalho para capacitar e inserir a população – sobretudo os jovens – no mercado de trabalho. “Nossa meta é proporcionar seguro, abono, qualificação e intermediação da mão de obra”, ressaltou Arnóbio Cavalcanti.
Já o objetivo principal da Lei Municipal de Economia Solidária é garantir, através de aprovação de projetos, a vinda de recursos federais para Maceió.
Outra prioridade da Semtabes é a inserção social. Está prevista a capacitação profissional de dois mil jovens que vivem em situação de risco. E o que é melhor: a previsão é de que 30% deles sejam inseridos imediatamente no mercado de trabalho. “Colocaremos diversos cursos profissionalizantes à disposição desses jovens”, garantiu Cavalcanti.
MERCADOS
Outro enfoque de trabalho já começou a ser traçado pela Semtabes na área de abastecimento. Através dele, os nove mercados públicos localizados em Maceió serão geridos de uma forma diferenciada. A mudança será em todos os aspectos, mas a grande novidade é na forma de pagamento. A partir do próximo ano, os consumidores poderão utilizar cartão de crédito em suas compras.
E através de projeto de Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), com o Banco do Brasil, serão construídos no interior desses estabelecimentos bancos populares e caixas eletrônicos. A ideia é facilitar a vida de fregueses e permissionários.
Também está prevista a capacitação de cada feirante. Eles serão submetidos a cursos de reciclagem, nos quais terão aulas de tratamento, atendimento, corte e higienização. Mas as mudanças não param aí: haverá cursos de inclusão digital, e cada mercado deverá ganhar laboratórios com dez computadores.
No momento, a prioridade está sendo dada na área estrutural. O interior dos mercados públicos está sendo pintado e higienizado. Também estão sendo realizadas parcerias com outras secretarias municipais, como o projeto “Saúde nos Mercados”, através das quais são disponibilizados exames, vacinas e medição de pressão arterial.
Já a Secretaria Municipal de Turismo está apostando na qualificação dos permissionários que ocupam espaço no Mercado do Artesanato.
Outra prioridade é a extinção do comércio clandestino existente na área de entorno. Nesse sentido já foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Estadual (MPE), que conta com a participação da Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU).
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