O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Organização das Nações para Agricultura e Alimentação (FAO) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) vão atuar na recuperação de áreas degradadas, ociosas ou subprodutivas na Amazônia. O convênio, assinado na terça-feira (16), prevê investimentos de US$ 2,25 milhões nos próximos 18 meses, para reincorporar essas áreas ao processo de produção agropecuária sustentável.
De acordo com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, a iniciativa vai contribuir para diversificar e aumentar a oferta de alimentos, energia e madeira nas áreas degradadas e para a redução do desmatamento da floresta nativa.
Estima-se que existam hoje, no Brasil, cerca de 70 milhões de hectares de pastagens degradadas – 16 milhões somente na Amazônia -, além de 17 a 18 milhões de hectares de áreas desmatadas abandonadas pelos produtores após um período de exploração agrícola. “Essas áreas compõem um passivo de terras improdutivas ou subprodutivas com efetivo potencial agrícola”, destacou Wagner Rossi.