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Política

Aprovada no Senado a federalização da BR 101 entre Alagoas e Pernambuco

Em sua última reunião deliberativa antes do Carnaval, na noite de terça-feira (02), o plenário do Senado Federal aprovou a federalização da BR 101, entre Alagoas e Pernambuco, que já havia sido aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada.

No Senado, seu relator foi o senador Renan Calheiros e, na Câmara, o deputado Maurício Quintella. Renan já agradeceu o empenho do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que obteve a autorização da presidente Dilma Rousseff para a federalização da referida obra,entre os municípios de Cabo Santo Agostinho, em Pernambuco, e a cidade de Paripueira, em Alagoas. A estrada corta ainda as cidades de São José da Coroa Grande, em Pernambuco, e Maragogi, em Alagoas.

Renan justifica a importância da rodovia porque a federalização – “vai permitir o acesso aos complexos turísticos de Porto de Galinhas, em Pernambuco, e ao Pólo dos Corais, situado no norte do estado de Alagoas, duas regiões turísticas muito visitadas e responsáveis pela geração de milhares de empregos, com forte impacto na economia dos dois estados”.

Na região encontra-se o porto de Suape, um dos portos mais importantes do Brasil, junto do qual está instalado o estaleiro Atlântico Sul e, em breve, outro estaleiro, o Promar. Soma-se a isso tudo a Refinaria Abreu de Lima que está em fase de construção. Quando concluída a refinaria e as empresas que vão operar em seu entorno irão demandar uma quantidade enorme de produtos para serem tranportados. Este tráfego é aumentado ainda por dezenas de usinas sucroalcooleiras que precisam de novas vias para escoar a produção.

Para o senador, “é louvável a iniciativa do ministério dos Transportes, uma vez que, com o crescimento do tráfego na região, é necessária a federalização para atender satisfatoriamente o desenvolvimento turístico e econômico de Alagoas e Pernambuco. A expansão da malha rodoviária daquela região é uma medida aconselhável, esperada por alagoanos e pernambucanos e não pode mais ser adiada” – concluiu Renan.