Um arrastão no centro de Maceió, na manhã deste domingo (18), deixou a população aterrorizada. De acordo com as primeiras informações ainda imprecisas, ouve troca de tiros no Mercado da Produção e no Centro da cidade de Maceió. As lojas foram fechadas e a correria era intensa. Até as igrejas tiveram que fechar suas portas.
Neste momento, viaturas da Polícia Militar tomaram as ruas do Centro. Os militares fecharam todos os acessos ao Comércio e os automóveis não trafegam na região. Apesar dos relatos de clientes que estavam em compras, os policiais não confirmam o arrastão e até agora ninguém foi preso.
A dona de casa Luiza Nascimento que estava no Centro no momento da confusão disse que ficou muito assustada. “Entrei numa loja antes que os funcionários fechassem as portas”, afirmou. Durante a confusão algumas vitrines de lojas acabaram sendo quebradas pela população que tentava fugir do local.
Devido ao susto, algumas pessoas passaram mal e tiveram que ser atendidas por uma unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A polícia ainda não tem informações sobre o que realmente aconteceu.
Os estabelecimentos comerciais no Centro estavam funcionando em horário especial – 9h às 15h, para aproveitarem o último domingo antes do Natal. Neste momento, policiais militares realizam rondas na região.
Pelo twitter, a Fecomércio diz está estarrecida com a insegurança instalada em Maceió. “O comércio começou a ser prejudicado no Jacintinho e agora no Centro. É uma afronta à sociedade em geral”, disse. A entidade deve reunir amanhã lideranças do setor do comércio no intuito de cobrar providências.
Já a Aliança Comercial informou que tudo não passou de boatos. A entidade disse que menores passaram pelas ruas do Centro gritando sobre um suposto arrastão, fato que causou pânico e correria na população.
Porém, desde a noite de ontem, o Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) vem recebendo denuncias de arrastões em vários bairros da capital alagoana. Comerciantes de alguns bairro de Maceió tiveram que fechar as portas de seus estabelecimentos mais cedo com medo de um possível toque de recolher.