
Integrantes do APL Pscicultura participam de capacitação em Penedo
O Arranjo Produtivo Local (APL) Piscicultura vai realizar um curso voltado para a elaboração de projetos que visam o desenvolvimento da produção de peixe na região do Baixo São Francisco. A capacitação, voltada para técnicos e lideranças locais, será realizada no auditório do Sebrae, em Penedo, nesta quarta e quinta-feira.
O objetivo do curso é fortalecer o APL, ao fornecer informações sobre projetos de captação de recursos em instituições de fomento a produtores. Segundo o gestor do Arranjo, Miguel Alencar, o número de técnicos capazes de elaborar projetos para aprovação em editais está cada vez menor.
“Estão sendo lançados editais voltados para o financiamento da piscicultura, mas, ultimamente, não possuímos técnicos suficientemente capacitados para desenvolver e criar projetos com esses fins”, disse o gestor.
Para mudar este cenário, os participantes da capacitação serão instruídos a elaborar projetos e melhorar o sistema de políticas públicas local. “Nesse curso, vamos dar todos os subsídios para que possam ser criados novos projetos de desenvolvimento e melhorar a produção”, afirmou Alencar.
O APL faz parte do Programa de Arranjos Produtivos Locais (PAPL) e é uma realização do governo do Estado, através da Secretaria de Estado do Planejamento e do Orçamento (Seplan), em parceria com o Sebrae/AL.
Tanques-redes – Pensando também no desenvolvimento da produção de peixes na região do Baixo São Francisco, o APL Piscicultura realizou, na semana passada, um curso voltado para a criação de tilápias em tanques-redes.
A intenção do curso foi fazer com que os produtores locais aprimorassem a técnica para um melhor aproveitamento da área de cultivo. “Grande parte dos produtores já praticam essa técnica, mas a ideia do curso foi otimizar a produção, utilizando um modo de trabalho mais eficiente”, afirma Miguel.
Segundo ele, os tanques-redes funcionam como gaiolas flutuantes, indicados para o aproveitamento de grandes reservatórios, como rios e lagoas. “Apesar de ser voltado para grandes reservatórios, o trabalho com os tanques-redes consegue ser mais específico, pois lidamos com uma única espécie, particularmente a tilápia, que já tem um pacote tecnológico pronto, como as formas de manejo e alimentação”, afirmou Miguel.