Região da APA terá uma maior atenção por parte do Estado
As belezas naturais existentes na Área de Proteção Ambiental (APA) de Santa Rita serão exploradas de forma consciente a partir de agora. Isso porque o Conselho Estadual de Proteção ao Meio Ambiente (Cepram) aprovou, na última terça-feira (3), o Plano de Manejo do local, cuja resolução será publicada até a próxima semana no Diário Oficial do Estado. A aprovação do plano vinha sendo buscada desde 2001, mas só agora, após várias modificações, foi consolidada.
O Plano de Manejo representa uma radiografia da APA de Santa Rita, que possui uma área de mais de 10 mil hectares e abrange os municípios de Maceió, Coqueiro Seco e Marechal Deodoro — onde fica sua maior parte. Nele, são pontuadas as características da Área de Proteção Ambiental e mostrado um zoneamento que aponta os locais onde pode haver construções, as áreas que devem ser preservadas e recuperadas, entre outras coisas.
Além disso, o Plano de Manejo também garante a execução de projetos e programas que vão beneficiar não só a APA de Santa Rita, mas a população e o meio ambiente em geral. Serão projetos voltados para as áreas de educação ambiental, qualidade de vida e cultura, por exemplo.
De acordo com o diretor de Unidades de Conservação do Instituto do Meio Ambiente, Alex Nazário, a população vai ser bastante beneficiada com os projetos. “O Plano de Manejo é um documento que vai ajudar muito a população, que vai poder se valer dos projetos a serem desenvolvidos. Ele também define regras, mostra onde podem ocorrer intervenções, traz o que pode e o que não pode ser feito na área de proteção, e isso é muito importante para o meio ambiente”, afirmou.
Além de todos esses benefícios, o documento também será de fundamental importância para a aquisição de recursos. “Sem dúvida alguma, o plano vai contribuir para a vinda de recursos a serem investidos nos projetos”, falou Alex.
A APA de Santa Rita foi criada em 1984 e só agora, 25 anos depois, diante de um intenso trabalho de modificação do projeto, ela passa a ter a sua “radiografia”. “O plano foi moldado e remoldado para atender às necessidades da área de proteção”, destacou Alex.
