Antônio Albuquerque (PTdoB) foi o único deputado aplaudido pelos servidores da Assembléia Legislativa, na tarde desta terça-feira, após tumulto causado, quando eles exigiam o cumprimento não atendido pela atual Mesa Diretora da Assembléia, que se comprometeu – e não cumpriu – colocar em prática o Plano de Cargos e Salários daqueles funcionários no inicio deste ano. A garantia de implantar o PCC foi dada na última sessão legislativa antes do recesso parlamentar de 2009.
O Plano foi entregue aos funcionários há mais de três anos ao então presidente, Antonio Albuquerque, que o estava colocando em prática, com o apoio técnico e jurídico da Procuradoria da Casa. Só que, com o afastamento do parlamentar pela justiça, o PCC retrocedeu e foi postergado pelas mais diversas alegações, em detrimento de ouros projetos que os membros da Mesa julgaram mais importantes. Ontem, um grupo de servidores buscou novamente conversar com Albuquerque, solicitando que ele interfira junto aos membros da Mesa para ajudá-los a solucionar esse embate.
Com cartazes criticando a postura dos demais deputados, os funcionários tentaram ocupar o plenário e acabaram entrando em choque com os policiais do gabinete militar.
Segundo os servidores, a atual Mesa Diretora optou por transformar o salário dos servidores em subsídios, sem conceder o reajuste solicitado cujo índice conta com respaldo jurídico e, menos ainda, foi implantado o PCC dos funcionários.
Segundo o presidente do Sindicato dos servidores, Hernande Malta, o salário inicial, que deveria ser de R$ 1,324,00, está congelado em R$ 800,00. “Os deputados levaram o dinheiro todo”, condenou.