O mercado financeiro elevou, pela segunda vez consecutiva, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que passou de 5,82% para 5,88% – expectativa acima do centro da meta do governo, que é de 4,5%.
Foram mantidas inalteradas as estimativas para as taxas de câmbio e dos juros básicos. No caso do câmbio, a expectativa foi mantida em R$ 1,70 e para os juros em 12,50%. A estimativa dos analistas para os preços administrados foi mantida em 4,5%. Os números fazem parte do boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com o mercado financeiro.
Já a Dívida Líquida do Setor Público, em proporção do Produto Interno Bruto (PIB), foi reduzida de 39,60% para 39,45%. A expectativa para o crescimento da economia também permanece em queda: a projeção para este ano é de 4,03% ante os 4,10% da pesquisa anterior. A produção da indústria também deve seguir a mesma tendência passando para 4%. A projeção anterior era de 4,1%.
No setor externo, os investimentos estrangeiros diretos voltaram a inverter a curva e passaram a apresentar tendência de elevação, com projeção de US$ 42,50 bilhões ante US$ 42 bilhões na pesquisa anterior. A projeção para o saldo da balança comercial também aumenta de US$ 13,5 bilhões para US$ 15 bilhões e o déficit em conta-corrente melhora de US$ 65 bilhões para US$ 64 bilhões, na avaliação do mercado financeiro.