O resultado preliminar das análises feitas nas amostras recolhidas na várzea do rio Itituba, afluente do rio Santo Antônio, no leito do rio e nas cacimbas que abastecem os moradores dos povoados localizados na área, mostra que a contaminação está restrita a pouca mais de 1,30 hectares onde houve o derramamento de 30 mil litros de óleo diesel. O Instituto do Meio ambiente (IMA) monitora área todos os dias, para minimizar impactos causados pelo acidente.
O trabalho de monitoramento acontece desde o dia 29 de janeiro, quando um caminhão tombou de uma ribanceira e derramou o combustível. Hoje, no local, há furos para acompanhamento diário de possíveis contaminações do solo e do lençol freático. Além disso, as coletas de amostras de água, no local do acidente e no entorno, acontecem diariamente.
“Foi solicitado que a empresa responsável pela remediação e recuperação da área afetada instalasse uma estação de tratamento prévio da água retirada da várzea, por causa do grande volume e isso já foi feito. Também há pontos de monitoramento, levantamento da fauna afetada e todo o material contaminado está sendo retirado”, disse Adriano Augusto, diretor-presidente do IMA. Ele explicou ainda que o órgão aguarda a apresentação do plano de recuperação da área, mas a “fiscalização constante garante que a contaminação não seja maior”.
Segundo os resultados preliminares das análises, a área impactada pela contaminação está restrita, não chegou a afetar o rio Santo Antônio e nem as cacimbas de onde a população retira água para beber.
