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Cultura

Ana Maria Machado pede a volta de projetos para incentivar leitura no país

A escritora Ana Maria Machado, imortal da Academia Brasileira de Letras e ícone da literatura infantil no país, pediu a retomada de políticas públicas que incentivem a leitura no país. Ela citou programas implementados e já extintos, como o Literatura em Minha Casa, do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), que em 2002, pela primeira vez levou livros para muitas famílias do interior. Outro programa, mencionado pela escritora, fomentava a formação do professor leitor no Rio de Janeiro.

“A literatura abre os horizontes, porque não está preocupada só em ensinar, em dar informação. Ela torna cidadãos mais conscientes, pessoas mais felizes, mais solidárias com os outros, entendendo a diversidade alheia, o que os outros sentem, sofrem, querem, temem. Porque a literatura permite a você entrar no papel de outro personagem. Isso enriquece muito a experiência da gente, muito mais do que apenas o livro didático.”

Ana Maria foi homenageada hoje (1º) na 18ª Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em cerimônia de comemoração dos 80 anos da Política Pública do Livro. Outro homenageado foi o ex-ministro da Educação e Cultura Eduardo Portella, morto há quatro meses.

Participaram da cerimônia os ministros da Educação, Mendonça Filho, e da Cultura, Sérgio Sá Leitão, o presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Domício Proença Filho, além de Célia Portella, viúva do ex-ministro.