Nunca se falou tanto em prevenção como agora. A palavra está sendo adotada pelas coordenadorias municipais de Defesa Civil que estão se unindo à Coordenadoria Estadual e a Associação dos Municípios Alagoanos para desenvolver estratégias que se antecipem a possíveis desastres provocados pela chuva e também pela estiagem.
O metereologista da Universidade Federal de Alagoas, Luis Carlos Molion, que participou da reunião na AMA, convocada pela Defesa Civil Estadual, informou que Alagoas tem um dos mais modernos equipamentos do país, mas apenas a previsão não basta. É preciso que os municípios estejam preparados.
Segundo a superintendente da Associação, Noélia Barbosa, a AMA está se antecipando para previnir possíveis problemas. “É importante que os municípios planejem e tenham uma equipe básica mínima”, afirmou. A AMA está atenta e tem equipe capacitada para ajudar aos prefeitos quando as questões fugirem da condição administrativa dos municípios, até porque entende as dificuldades financeiras da grande maioria que sobrevive do FPM.
Em Alagoas, 80% das cidades possuem coordenadorias municipais de Defesa Civil estruturadas. O prefeito de São José da Lage, Márcio Dudui Fonseca, que participou do encontro na AMA, denunciou que apenas a comissão não é suficiente porque as decisões para a execução de projetos dependem dos governos Federal e Estadual.
O coordenador estadual, coronel Denildson Queiros reforçou a importância do trabalho preventivo das comissões estaduais, como por exemplo, a legalização das Condecs e o mapeamento das áreas de risco.