A Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) completa, nesta quarta-feira (16), trinta anos de fundação. São três décadas de luta pelo desenvolvimento dos municípios e prestação de serviço, através de uma assessoria para as prefeituras em prol de uma gestão eficiente e de qualidade. Uma entidade independente, que com sua representatividade se consolidou no cenário político,capaz de agregar ideias e promover estratégias para o municipalismo.
Para o presidente Abrahão Moura, a história da AMA se confunde com os momentos marcantes da luta municipalista. E apesar das conquistas já alcançadas, agora é hora de continuar lutando pelos principais pontos de reivindicações, como FPM, emenda 29, Royalties e defender principalmente os pequenos municípios das grandes atribuições que lhe são exigidas.
Desde a sua criação em 16 de fevereiro de 1981, já passaram pela AMA 13 presidentes, sendo o primeiro eleito pela assembleia geral em 1987, Celso Rodrigues Rego. Mas, antes disso, Conselhos Diretores e Deliberativos comandavam a administração da entidade.
Principais Momentos
A AMA esteve presente em diversos momentos marcantes do Estado e do País sendo essencial em grandes decisões e na defesa intransigente dos recursos e de ações estruturantes para as 102 cidades. Uma entidade séria que elegeu a bandeira do desenvolvimento, da capacitação, da transparência e do respeito ao pacto federativo.
Em mobilizações nacionais, em Brasília, junto à Confederação Nacional dos Municípios (CNM), os prefeitos alagoanos têm participado ativamente dos grandes debates que acontecem nas treze edições das Marchas a Brasília. Na primeira delas, a AMA teve papel fundamental junto com a CNM da construção do projeto.
A Feira dos Municípios, também, já se tornou um marco no calendário turístico de Alagoas. Por quatro anos consecutivos, a AMA uniu o que há de melhor nos municípios dentro do Centro de Convenções.
Mais recente,a enchente, que atingiu os municípios do Vale da Paraíba e Mundaú, em junho de 2010, a AMA participou junto ao governo do processo de reconstrução.
O início, a história
Na reunião histórica de formação da AMA, participaram o então presidente da Associação Brasileira dos Municípios – ABM, Alfredo Hoffmeister, vários deputados e 50 prefeitos. Além da criação do primeiro estatuto, os municípios foram divididos em microregiões e, eleito o primeiro Conselho Diretor, que teve como presidente Fernando Afonso Collor de Mello e o Conselho Deliberativo, cuja presidência ficou com João Teixeira Cavalcante. A AMA teve uma nova eleição que indicou para a presidência do Conselho Diretor o então prefeito de Batalha, Aloísio Ferreira Melo e para o Conselho Deliberativo, Celso Rodrigues Rego, de Piranhas. A primeira reformulação do estatuto foi feita em 1985, onde foi criada a primeira diretoria e definiu reuniões.
Em 1987, Celso Rodrigues Rego foi eleito, pela assembleia geral, o primeiro presidente da entidade. Desde então, a AMA teve outros 12 presidentes, que foram João Caldas da Silva (1989/1993), Luís Estáquio Toledo Filho (1993/1995), Ronaldo Lessa Santos (1995/1997), José Rafael Torres (interino 1995/1997), Fernando Sérgio Lira Neto (1997/1999), Antônio Avânio Feitosa (1999/2000), Benedito de Lyra (diretor executivo de 22.05.2000 a 16.10.2000), Severiano José F. de Souza (16.10.00 a 16.01.2001), Jorge Silva Dantas (2001/2006), Rosiana Lima Beltrão Siqueira (2003/2006), Jarbas Maya de Omena Filho (2007/2009), Luciano Barbosa (2009/2011). O atual presidente, Abrahão Moura, do município de Paripueira, foi eleito para um mandato de dois anos.