Alunos do Ifal e do Senac não estudarão mais na Escola Ernani Méro, em Penedo
A direção em Penedo do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) decidiu que os 160 alunos da instituição não voltarão a estudar nas salas da Escola Estadual Professor Ernani Méro, onde o telhado de uma sala desabou no último dia 13. Temendo o risco de novos desabamentos, direção e reitoria decidiram que os alunos do Ifal passarão a estudar nas dependências da Faculdade Raimundo Marinho (FRM).
Pelo mesmo motivo, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e o Sindicato do Comércio Varejista de Penedo (Sindilojas) também não utilizará mais o Ernani Méro para o funcionamento dos cursos de Vendedor e Auxiliar Administrativo. Ofertados por meio do PSG (Programa Senac de Gratuidade), as qualificações que atendem 60 jovens em Penedo serão retomadas nesta quarta-feira, 27, no CAIC Professora Ruth Mendonça.
Em relação ao Ifal, apesar de a mudança já ter sido determinada, ainda não foi definida a data para retomadas das aulas das primeiras turmas dos cursos de Áçúcar e Álcool e Meio Ambiente, retomada que deve acontecer em, no máximo, mais duas semanas, conforme estimativa de prazo passada por integrantes da direção do Ifal Penedo à reportagem do aquiacontece.com.br na manhã desta quarta-feira, 27.
De acordo com a direção do Ifal Penedo, a vistoria que fundamentou o laudo de técnicos da Secretaria Estadual de Educação, documento que autorizou a retomada do funcionamento da Escola Ernani Méro desde segunda-feira, 25, deixou a desejar.
“O pessoal contratado que esteve na quinta-feira (um dia após o acidente) condenou toda a ala da sala onde houve o desabamento, com uma pessoa subindo o telhado. Já a equipe da secretaria que veio no dia seguinte nem sequer subiu para fazer a vistoria, fez fotos, olhou e foi embora”, reclamou uma representante da direção do Ifal Penedo.
Além disso, o material divulgado pela Secretaria Estadual de Educação informava que a inspeção iria durar 18 dias, tempo suficiente para verificar a estrutura da unidade de ensino, serviço que terminou sendo (mal) feito em três dias. “Nós reunimos todo o material publicado em jornais sobre o acidente no Ernani Méro e encaminhamos para a reitoria”, explicou uma das diretoras do Ifal Penedo.
