Muitos reencontros marcaram a retomada das aulas presenciais nesta segunda-feira, 16, em todo o território sergipano, após cinco meses de aulas não presenciais. Em Aracaju, 44 unidades escolares retornarão ao funcionamento até o dia 30, seguindo todos os protocolos de biossegurança sanitária, pedagógica, administrativa e de gestão de pessoal, orientações que fazem parte do Plano de Retomada das Atividades Presenciais, construído pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc) e validado pela Vigilância Sanitária. Paralelamente a isso, também está sendo feita a testagem por amostragem em seis mil alunos, professores, equipes diretivas e demais servidores da educação, em 28 municípios, para detectar os anticorpos IgG e IgM para SARS-CoV-2.
Nessa primeira fase, retornam à sala de aula os alunos dos terceiros anos do Ensino Médio Regular; concluintes da Educação Profissional Tecnológica (EPT) integrada ao Ensino Médio; Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio (EJA-EM); e do programa Pré-Universitário da Seduc (Preuni), em 209 escolas estaduais.
Para dar prosseguimento ao retorno, a Seduc apresentou o plano de retomada às diretorias regionais de Educação, gestores escolares e demais membros da comunidade escolar, e cada escola criou um comitê a fim de monitorar, avaliar e discutir todas as diretrizes e a partir daí colocá-las em prática de acordo com a estrutura de cada uma delas.
Segundo a professora Gilvânia Guimarães, gestora da Diretoria de Educação de Aracaju (DEA), o retorno tem sido muito cuidadoso, respeitando todos os segmentos da educação. “A partir da autorização do Comitê Técnico-Científico e de Atividades Especiais (CTCAE) do Governo de Sergipe, as escolas começaram a se mobilizar e trabalhar em prol de um retorno seguro, por meio de diálogo estabelecido com os comitês escolares, nos quais os professores, pais, alunos, gestores e servidores puderam socializar seus anseios e sugestões sobre a retomada; portanto, esse retorno não foi uma ação isolada, foi uma decisão do comitê”, disse ela, informando que os pais ou responsáveis legais tiveram autonomia para decidir sobre a volta de seus filhos às aulas presenciais. Para isso, eles assinaram um termo disponibilizado pelas escolas.
