A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), promove na próxima segunda-feira (22), seguindo até o dia 1º de julho, uma semana de atividades informativas voltadas para os alunos do curso de graduação em Administração Pública da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP). A iniciativa visa da troca de conhecimento é mostrar o funcionamento do Programa Água Doce (PAD) em Alagoas.
De acordo com Ana Cristina de Azevedo, coordenadora do Programa Água Doce, é preciso mostrar a realidade da execução de projetos e programas na região Sertão do estado.
“Os alunos da FGV de São Paulo têm uma disciplina no curso que se chama Imersão Local. Para contribuir com o conhecimento deles, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente vai levá-los para os municípios de Estrela de Alagoas, Palmeira dos Índios, Cacimbinhas, Igaci e Senador Rui Palmeira, onde o Programa Água Doce tem ações implantadas em benefício das famílias que residem principalmente nas comunidades distantes do centro”, explicou a coordenadora do programa.
A programação organizada pela Semarh consiste em visita à Unidade Produtiva do Programa Água Doce, localizada na comunidade de Impueiras, em Estrela de Alagoas, onde haverá demonstração da despesca (retirada de peixes dos tanques) e troca de experiências com os moradores da região. Os alunos da Fundação Getúlio Vargas vão conhecer ainda os sistemas de dessalinização.
A visita de campo se estenderá para o município de Igaci, nas comunidades de Santo Antônio e Calvário, com a realização de oficinas de sustentabilidade ambiental. Já em Senador Rui Palmeira, na comunidade Candunda, haverá uma reunião para realizar o acordo de gestão do sistema de dessalinização.
O vice-coordenador do Curso de Graduação em Administração Pública da FGV em São Paulo, Fernando Burgos, relata que ao conhecer o Programa Água Doce será um diferencial fundamental na formação de futuros gestores públicos comprometidos com a questão socioambiental, além de uma boa oportunidade de ampliar a visibilidade do nosso trabalho para jovens estudantes paulistas.
“Ao retornar a São Paulo, os alunos apresentarão um trabalho para uma banca examinadora. Até o dia 10 de julho, enviaremos para a Coordenação Estadual do Programa Água Doce o relatório elaborado pelos estudantes, como contrapartida pela gentileza de nos receber”, assegurou o vice-coordenador do curso.
A FGV São Paulo arca com as despesas de passagens e hospedagens dos alunos, que ficarão responsáveis com alimentação e deslocamentos pequenos.
