A famosa atriz Alice Braga esteve visitando o município de Penedo na última quarta-feira, 23 de novembro, para prestigiar a 1ª edição do Festival de Cinema Universitário de Alagoas que acontece na histórica cidade até o próximo domingo, 27, dia em que serão conhecidos os vencedores do evento.
Na abertura do Festival foi exibido o filme “Cabeça a prêmio”, dirigido por Marco Ricca e que tem a participação da atriz que tem ligação com a cidade de Penedo. O longa foi exibido no telão montado às margens do Rio São Francisco, dando assim início ao Circuito Cineclubista que compõe a programação do evento cinematográfico na cidade ribeirinha.
Alice Braga nasceu em São Paulo no dia 15 de abril de 1983. A atriz participou de diversos filmes no Brasil, mas sua carreira começou a evoluir no ano de 2002, com sua participação no filme “Cidade de Deus”, no qual interpretou o papel de uma jovem chamada Angélica. Nesse mesmo ano, Alice se destacou também com a personagem Karina no longa “Cidade Baixa”. Ela também já estrelou em filmes de Hollywood como Eu sou a Lenda (2007), Repo Men (2010) e Predadores (2010).
A prova do talento da atriz, que é internacionalmente conhecida, veio com o passar dos anos com as dezenas de premiações que recebia como por exemplo, Melhor Atriz no Festival de Cinema de Punta del Este, por Cabeça a Prêmio (2010); Troféu Menina de Ouro na Primeira Edição do Festival de Paulínia, 2008.; Melhor Atriz no Festival do Rio, por Cidade Baixa (2005); Prêmio ACIE de Cinema de Melhor Atriz, por Cidade Baixa (2005); Melhor Atriz no Festival Internacional de Cinema de Verona, por Cidade Baixa (2005), entre outros.
Alice é filha de Ana Braga e do jornalista Ninho Moraes. A também atriz Sônia Braga é tia da jovem. O avô paterno de Alice, Domingos Moraes, nasceu em Penedo e tem uma história muito interessante. Nascido em uma família humilde, mas com vontade de crescer, o avô de Alice foi o escolhido para estudar Medicina em Salvador com o objetivo de depois voltar, trabalhar, e ajudar os outros nove irmãos que tinha. Com esse propósito, Domingos deixou a cidade ribeirinha e seguiu viagem em direção a Salvador. O fato é que ao chegar lá, o penedense pensou: “Para que fazer um curso de medicina se eu posso abrir uma fábrica de panelas?”. E aí nascia às conhecidas panelas produzidas pela Indústria de alumínios Penedo que com certeza já serviram a milhares de brasileiros.