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Alagoas

Alagoas vacinou 54% de crianças contra poliomielite

O Governo do Estado, através de sua Secretaria de Saúde (Sesau) divulgou nesta quinta-feira, o primeiro boletim sobre a primeira etapa da campanha de vacinação contra a poliomielite no Estado de Alagoas. De acordo com dados fornecidos pela gerência estadual do Programa Nacional de Imunizações (PNI), Alagoas já alcançou 54,58% de cobertura vacinal da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde (MS).

Em números absolutos, em todo o Estado, 180.993 mil crianças já foram vacinadas, mas faltam, ainda, 152.616 mil para serem imunizadas. “A vacinação acontece até a próxima semana, mas apelamos aos pais para que não deixem de vacinar os seus filhos, pois a doença pode matar ou acarretar na perda de movimentos, gerando algum tipo de deficiência física”, alertou a gerente do PNI, Denise Castro.

Em Maceió, a expectativa da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é de vacinar mais de 85 mil crianças menores de cinco anos e atingir a meta de 95% de cobertura estabelecida pelo MS. Segundo a coordenadora do Programa de Imunização da SMS, Juliana Cavalcante, todas as crianças com menos de cinco anos que ainda não foram vacinadas contra a poliomielite, devem ser levadas a uma unidade de saúde municipal para receber a sua dose de proteção.

Ela disse ainda, que a vacina pode ser encontrada em qualquer unidade de saúde e é de extrema importância que os pais levem seus filhos para serem vacinados e manter o cartão de vacina atualizado.

A DOENÇA – A poliomielite, ou “paralisia infantil”, é uma infecção viral aguda, causada por um poliovírus. Sua porta de entrada é a boca, percorrendo o corpo através do sistema sanguíneo.
Atualmente, a poliomielite é considerada uma doença erradicada no Brasil. O último caso registrado ocorreu em Souza, na Paraíba, em 1989, por isso, é fundamental que a vacinação ocorra com sucesso, para manter esse quadro.

A vacina, desenvolvida pelo renomado pesquisador medicinal polonês-americano Albert Sabin, não possui contraindicações absolutas, devendo ser evitada apenas nos casos de hipersensibilidade a alguns dos seus componentes, em crianças imunologicamente deficientes ou quando esta apresenta febre acima de 38 graus, vômitos ou diarréia.