Entre os 102 municípios alagoanos, Penedo ocupa a 7ª posição em melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
Foi divulgada nesta segunda-feira (29), uma pesquisa realizada pelo Programa das Nações Unidas (PNUD), em parceria com o instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) e com a Fundação João Pinheiro, em que aponta o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), do Brasil.
O levantamento colocou Alagoas como o pior IDH entre os estados brasileiros e a cidade de Penedo, ocupando a 7ª posição entre os melhores municípios do estado. Os números são baseados no último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010.
Para se chegar aos dados, os critérios utilizados pela Organização das Nações Unidas (UNO), foram longevidade, educação e renda. Na lista que aponta as 50 cidades brasileiras com pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), três cidades alagoanas aparecem: Olivença, Olho D’Água, Mata Grande e Roteiro.
Em meio à lista contendo os 102 municípios alagoanos, a histórica cidade dos sobrados ocupa a 7ª posição entre os melhores Índices de Desenvolvimento Humano, dados usados para as estatísticas, números colhidos em durante o último Censo realizado em 2010.
Educação ainda é um grande problema
Apesar dos números expressivos, o País avançou nos últimos 20 anos. Porém, no que se refere à educação, essa continua sendo um grande problema para os governantes. Nesse subíndice, um item que contribuí em pontuar negativamente o desempenho, educação teve uma pontuação em 2010 de 0,637, enquanto os índices de renda (0,739) e longevidade (0,816) alcançaram níveis maiores.
Apesar de ser um dos piores números, a educação conseguiu fazer com que o IDH do Brasil conseguisse avançar nas últimas décadas. Em 1991, a educação tinha um IDHM 0,279, o que representa um salto de 128% se comparado à pontuação de 2010.
Expectativa de vida: Melhor pontuação
No que se refere à longevidade, por sua vez, que é calculado pela expectativa de vida da população ao nascer, é a área na qual o Brasil apresenta melhor pontuação. É o único componente que está na faixa classificada pela pesquisa como um IDH 'Muito Alto', quando o índice ultrapassa 0,800. Desde 1991 como o subíndice mais bem avaliado, foi também na longevidade em que a variação ao longo dos últimos 20 anos foi menor. O IDHM Longevidade era de 0,662 em 1991, de 0,727 em 2000 e de 0,816, na atual edição.
Renda
Já a renda mensal per capita saltou 14,2% no período, o que corresponde a um ganho de R$ 346,31 em 20 anos. As três instituições que elaboram o Atlas – PNUD, Ipea e Fundação João Pinheiro – ressaltam que 73% dos municípios avançaram acima do crescimento da média nacional. No entanto, há 11% de municípios com IDHM Renda superior ao do Brasil, “evidenciando a concentração de renda do País”.
