O trabalho da Rede Acolhe se tornou referência no acolhimento a dependentes químicos no Brasil. O projeto, desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Prevenção à Violência (Seprev), tem despertado a atenção de vários estados brasileiros, que buscam em Alagoas inspiração para desenvolver ações voltadas aos usuários de drogas.
No ano passado, representantes dos estados do Ceará, Rondônia e Goiás visitaram o Estado para ver de perto como funciona o projeto que está alcançando resultados significativos em Alagoas. Esta semana, foi a vez da secretária de Cidadania e Justiça do Tocantins, Gleidy Braga, conferir o trabalho da Rede.
A secretária conheceu as instalações dos Centros de Acolhimento de Maceió e Arapiraca e se reuniu com a equipe gestora de Alagoas, que detalhou como é feita a operacionalização do programa no Estado.
“Fiquei sabendo da Rede Acolhe por meio de um convênio federal, que prevê o intercâmbio com outros estados. A própria equipe técnica do governo federal utilizou como referência o Estado de Alagoas. Por esse motivo, resolvemos conhecer”, contou Gleidy Braga.
Segundo a secretária tocantinense, o que mais despertou atenção foi a articulação com todos os setores da sociedade. “Fiquei encantada também com os trabalhos dos Anjos da Paz. Eles saem do seu espaço físico e buscam os dependentes nas ruas, nas casas. É um programa que, sem dúvida, temos muito interesse em replicar”,enfatizou.
A superintendente de Políticas sobre Drogas, da Seprev, Esvalda Bittencourt, explicou que a Rede Acolhe faz também uso da tecnologia para otimizar seus trabalhos. “O programa conta com um sistema biométrico para acompanhar os acolhidos durante todo o processo de auxílio. Além disso, um call center por meio do número 0800 280 9390 fica disponível para toda a população”, detalhou.
A Seprev tirou dúvidas ainda sobre prestações de contas, formas de controle dos recursos, credenciamento e fiscalização das comunidades acolhedoras custeadas pelo Estado, além das articulações com prefeituras para celebrar apoios logísticos em ações no interior.
