Alagoas realizou, mais uma vez, uma eleição tranquila e pacífica, com o registro apenas de alguns casos de crimes eleitorais, como compra de votos, transporte de eleitores e boca de urna. Essa foi a avaliação feita pelos dirigentes dos órgãos de segurança que atuaram de forma conjunta no pleito deste ano.
“Tivemos uma eleição tranquila e pacífica, graças mais uma vez ao trabalho integrado das polícias em todo o Estado, incluindo o Exército, Polícia Federal e Rodoviária Federal”, disse o secretário da Defesa Social, Paulo Rubim, durante a apresentação do relatório das Eleições 2010, ocorrida no domingo na sede da PF.
De acordo com o relatório, a Polícia Federal lavrou 14 prisões em flagrante, cumprimento de 32 mandados de busca e apreensão em todo o Estado, além de cinco TCOs (Termo Circunstanciado de Ocorrência). “Podemos afirmar que tivemos uma eleição tranqüila em Alagoas”, disse o superintendente da PF, delegado Amaro Vieira.
Com um trabalho preventivo, a direção geral da Polícia Civil registrou um total de 45 procedimentos, com apenas cinco flagrantes por crimes eleitorais, sendo a maioria dos casos transformados em termo de ocorrência. Segundo a PC, as cidades que tiveram o maior número de procedimentos foram Capela e Boca da Mata.
Já a Polícia Militar registrou no período eleitoral 67 ocorrências, com a prisão de 68 pessoas em todo o Estado por corrupção ativa e realização de boca de urna, transporte de eleitores e por descumprimento da Lei Seca. Pelo relatório da PM, somente no município de Ibateguara, foram presos 23 cabos eleitorais.
“Com o emprego de um contingente formado por 7.500 homens, a sociedade pôde observar que estivemos em todo momento nas ruas para coibir qualquer prática ilícita durante o período eleitoral”, afirmou o comandante da PM, coronel Dário César.