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Alagoas

Alagoas investe em ouvidoria cidadã

Marivaldo Coutinho conheceu experiências de outros estados

Foram quatro dias de curso e um conteúdo que seguiu o que há de mais moderno em termos de gestão aplicada pelas maiores empresas públicas e particulares do país. Responsabilidade social, qualidade, cultura organizacional e ética foram alguns dos temas apresentados e debatidos durante o evento, que reuniu ouvidores de vários estados, no curso denominado “A ouvidoria/ombudsman nas organizações”, promovido pela Associação Brasileira de Ouvidores, seção Rio de Janeiro, de 20 a 24 desse mês no Rio de Janeiro.

“Foi uma oportunidade para conhecer experiências que estão sendo implementadas com sucesso no Brasil, além de aprofundar os conhecimentos de como a Ouvidoria pode contribuir para uma gestão pública mais eficaz e eficiente”, afirma o ouvidor-geral de Alagoas, Marivaldo Coutinho, que participou do curso.

O papel do ouvidor predominou nas temáticas. Figura surgida no Brasil no período colonial, o ouvidor conquistou espaço em todos os segmentos e hoje é considerado ponto chave da boa gestão. É por meio dele que o cliente-servidor público (interno e externo) pode transmitir ao receptor, no caso específico do serviço público, aos gestores, suas ansiedades, conflitos e insatisfações. Pode também elogiar e oferecer sugestões.

“O papel do ouvidor é fundamental. Ao agir de forma ética e transparente, ele atuará como intermediador entre a organização e seu público e assim ajudará a equacionar os problemas e encontrar soluções mais adequadas, num curto espaço de tempo. O ouvidor contribui para uma cultura cidadã. Esse curso nos mostrou que isso é possível e é o que temos procurado fazer em Alagoas “, ressalta Marivaldo Coutinho.

Os participantes do curso também puderam ampliar os conhecimentos sobre o ouvidor/ombudsman e entrar em contato com o Código de Ética do profissional, aprovado em assembleia geral extraordinária, convocada para essa finalidade, na cidade de Fortaleza (CE), no ano de 1997.

O código estabelece 23 pontos a serem perseguidos por aqueles que têm a responsabilidade de atuar como ouvidor/ombudsman e destaca que a esses profissionais cabe a função do “aperfeiçoamento do Estado, da empresa, a busca da eficiência e da austeridade administrativa”.

“É muito importante que o servidor tenha a segurança de que suas informações, reclamações, dúvidas e seus anseios chegarão ao seu destino sem nenhuma distorção. Que ele tenha a confiança de que o gestor público, governador, secretário de Estado, diretor de um órgão público, vão ouvir e dar respostas a ele, numa interação indispensável ao bom funcionamento da administração”, afirma Marivaldo Coutinho.