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Alagoas

Alagoas ganhará moderno laboratório de computação científica

Alagoas ganha nesta quinta-feira (19), às 10h, um moderno laboratórios. Trata-se do Laboratório de Computação Científica e Visualização (LCCV), que tem como objetivo solucionar problemas de engenharia, utilizando recursos da mecânica nas áreas de modelagem computacional, desenvolvimento e aplicações de simuladores numéricos.

O evento ocorrerá no moderno prédio da Rede Galileu, no Campus A. C. Simões, na Universidade Federal de Alagoas (Ufal). A rede foi criada pela Petrobras, contando com a Ufal e com parceiros como a Universidade de São Paulo (USP), a PUC do Rio de Janeiro, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e o apoio do governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação.

“É um centro de excelência em função das instituições engajadas na criação deste projeto, cuja concepção se deu há 15 anos, com muito trabalho sob a coordenação geral do professor Eduardo Setton, do grupo de pesquisa em mecânica computacional. É realmente um avanço para nosso Estado”, ressalta o engenheiro Ricardo Vieira, cedido pelo governo de Alagoas para acompanhar os trabalhos.

Além da Petrobras, os projetos de pesquisa para o LCCV são financiados também por instituições como o CNPq e a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagaos (Fapeal)
Um das grandes atrações do novo laboratório, segundo Vieira, é um computador adquirido nos Estados Unidos, considerado o maior do Brasil e da América Latina. “É um computador que equivale a 1. 200 PCs e faz operações inimagináveis”, completa o engenheiro.

Entre as aplicações de engenharia que o LCCV têm atuado estão dutos, reservatórios, ancoragem, risers e geomecânica. Hoje, quase dez anos após o início dessa parceria, de vários trabalhos conjuntos, a Petrobras integrou o LCCV a esses Laboratórios através da Rede Galileu.cursos de mestrado, e, posteriormente, doutorado, em grandes universidades do país, a exemplo da PUC do Rio de Janeiro, UFRJ e USP, atuais parceiras da Rede Galileu.

Divulgação

No final da década de 90 e início deste século, professores e alunos que haviam saído para
mestrado e doutorado foram retornando aos poucos, juntando-se em torno dos mesmos objetivos. Eles formaram um grupo de fato, agregando outros professores e pesquisadores, e a este grupo, em 2006, foi dado o nome de Laboratório de Computação Científica e Visualização.