Com a participação de 60 profissionais de segurança pública – entre policiais civis e militares, bombeiros e guardas municipais – foi concluído, nesta sexta-feira (18), o primeiro curso em Jornada Formativa de Direitos Humanos. O treinamento, realizado durante três dias, foi uma promoção da Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública) em parceria com a Secretaria de Estado da Defesa Social.
O treinamento da primeira turma teve início na quarta-feira no Hotel Matsubara e foi encerrado na tarde desta sexta-feira. Até o final do ano, serão promovidos mais sete cursos na área de Direitos Humanos, com a meta de capacitar cerca de 400 profissionais de segurança.
Segundo a coordenação do evento, a Jornada Formativa de Direitos Humanos vem sendo realizada pelo Ministério da Justiça desde 2004 e até agora já capacitou mais de 9.000 pessoas ligadas à área de Segurança Pública em vários estados. Em Alagoas, o curso foi ministrado pelos professores Rosa Gross e Jéferson Magalhães, do Senasp.
Com palestras motivacionais, o treinamento tem como principal objetivo quebrar paradigmas e dar nova visão ao profissional de segurança pública na questão dos direitos da pessoa humana, obtendo a partir daí uma melhor relação com a sociedade.
Durante o curso, os participantes tiveram conhecimentos sobre temas, como a visão sistêmica da produção da violência; polícia com cidadania: cidadãos cuidando de cidadãos; memória histórica da segurança pública no Brasil; qualidade de vida: relações interpessoais e interinstitucionais saudáveis.
Para o diretor de Políticas da Defesa Social, Romildo Albuquerque – um dos participantes do curso – a Jornada de Direitos Humanos representa mais um investimento da Defesa Social na capacitação dos operadores de segurança do Estado, visando qualificar o trabalho policial.
“Para que o profissional de desenvolva um trabalho de qualidade que atenda às expectativas da sociedade, é preciso que ele seja constantemente capacitado”, disse.
“Quando surgiu a oportunidade em participar do curso fui logo me inscrever, porque considero esse tipo de capacitação fundamental para o trabalho policial”, comentou o capitão Jadilson Gouveia, da PM/AL. “Minha formação sempre foi na área operacional e nunca me aprofundei na área de Direitos Humanos, deixando uma lacuna na minha formação profissional. Agora, tenho certeza que o aprendizado será útil no meu trabalho diário nas ruas”, afirmou.