Alagoas irá realizar um mapeamento de risco ambiental de acidentes com produtos perigosos em um trecho da BR 101, do município de São Miguel dos Campos a Messias. O objetivo é preparar, capacitar, integrar e otimizar os sistemas de atendimento de emergência, para responder de forma rápida e eficaz aos acidentes. A iniciativa será realizada por meio de um convênio de cooperação, publicado nessa terça-feira (17) no Diário Oficial da União entre o Ministério do Meio Ambiente e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde Ambiental, Elisabeth Rocha, esse é o primeiro convênio do estado na área, que visa promover ações de prevenção, preparação e resposta rápida a acidentes ambientais com produtos químicos perigosos e se propõe a trazer mais segurança para toda a comunidade.
“Iremos mapear todo o trecho estudado, identificando população do entorno, recursos hídricos, sítios frágeis, áreas de preservação ambiental, entre outros, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes com produtos químicos perigosos e aprimorar o sistema de preparação e resposta a emergências químicas na rodovia”, afirmou Elisabeth Rocha. Segundo ela, o convênio conta ainda com a parceria da Secretaria de Defesa Civil (Sedec), do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da Secretaria de Planejamento (Seplande). Esta última apoiará o convênio na confecção dos mapas georeferenciados da área em estudo.
Na próxima terça-feira (24), será realizada uma reunião com os parceiros para discutir as etapas e metas do convênio que já está em execução. “O convênio promoverá capacitação de todos os profissionais envolvidos, aquisição de equipamento para análise ambiental, de proteção individual e de primeiros atendimentos a emergência químicas, além de veículo equipado para esse tipo de evento. Na sequência, será realizado o levantamento de dados georeferenciados e a avaliação e hierarquização dos riscos”, informou a diretora.
Durante o levantamento dos dados haverá estudo dos produtos que circulam na rodovia, quais os danos podem causar ao ambiente e a saúde humana, além de proposição de implantação de protocolos de atendimentos ao setor saúde. “Estamos elaborando, de forma integrada, o plano de ações a emergência químicas e futuramente devemos ampliar este mesmo estudo em outras rodovias do Estado”, afirmou.
De acordo com Elisabeth Rocha, a Diretoria de Vigilância em Saúde Ambiental atua em situação de desastres naturais e tecnológicos. “Nosso trabalho é promover a estruturação e implementação do plano, a articulação e proposição de parcerias com órgãos públicos e privados, visando prevenir e evitar os desastres e acidentes com produtos químicos perigosos”, concluiu.