Técnicos de Alagoas conheceram como funciona o sistema
Fiscais do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fizeram uma explanação, nesta terça-feira (14), sobre o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA).
Realizado na Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), o encontro reuniu serviços oficiais ligados à sanidade animal e entidades do setor produtivo. “Através da solicitação do governo do Estado, estamos apresentando o funcionamento do sistema e todos os benefícios que ele pode trazer ao estabelecimento cadastrado”, afirma Ronaldo Pereira, fiscal agropecuário do Mapa.
O governo de Alagoas, através da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e Seagri, estuda solicitar a inclusão do Estado no sistema. “Para participar do Sisbi é preciso que a empresa atenda a normas específicas de qualidade. Inicialmente devemos pedir a inclusão de dois laticínios, que devem servir de modelos para que outros empreendimentos do Estado possam também ser cadastrados”, explica Caio Coelho, fiscal agropecuário da Adeal.
As empresas cadastradas no Sisbi continuam a ser inspecionadas pelos serviços estaduais ou municipais com a vantagem de poder comercializar seus produtos para todo o país. “A comercialização de quem possui o Selo de Inspeção Municipal (SIM) ou Estadual (SIE) fica restrita a sua localidade. Com o Sisbi o mercado dessa empresa é expandido”, destaca Michel Assis, fiscal agropecuário do Mapa.
Até agora, apenas três estados; Minas Gerais, Bahia e Paraná; e o município de Uberlândia (MG), possuem cadastrados no Sisbi. Ao mesmo tempo em que o sistema divide a competência de fiscalização da federação com estados e municípios, aumenta a cobrança sobre a inspeção.
“O objetivo principal é a harmonização e padronização dos serviços de inspeção para otimizar a qualidade dos produtos consumidos”, revela Márcia Costa, fiscal agropecuário do Mapa.
