O Estado de Alagoas foi o segundo colocado no ranking de financiamentos de unidades habitacionais na região Nordeste, na primeira etapa do programa Minha Casa, Minha Vida. A informação foi divulgada pelo superintendente regional da Caixa Econômica Federal no Estado, Herbert Buenos Aires, ao ressaltar o crescimento do mercado imobiliário em Alagoas e apresentar as novas regras da segunda fase do programa.
Em dezembro de 2010, o jornal Valor Econômico, com circulação nacional, já havia apontado Alagoas como um dos cinco estados brasileiros a superar as metas do Minha Casa, Minha Vida estabelecidas para 2010. De acordo com a reportagem, Alagoas ultrapassou a meta em mais de 30%, principalmente com as ações do Governo destinadas a famílias com até três salários mínimos. Em fevereiro deste ano, o assunto voltou a ser destaque no jornal O Estado de São Paulo.
“Alagoas possui um mercado muito dinâmico, com uma excelente oferta de imóveis. A parceria com o poder público também permite oferecer uma grande quantidade de imóveis para famílias que se enquadram na primeira faixa de renda do Minha Casa, Minha Vida”, disse Herbert Buenos Aires à imprensa alagoana.
Parceria reduz déficit habitacional
O secretário de Estado da Infraestrutura, Marco Fireman, comentou os novos dados positivos apresentados pela Caixa e afirmou que o programa Minha Casa, Minha Vida tem contribuído consideravelmente para reduzir o déficit habitacional em Alagoas. De 2007 até 2010, o déficit foi reduzido de 123 mil moradias para 109 mil moradias, com as ações do governo estadual no setor.
“Os novos dados apresentados pela Caixa mostram o grande trabalho que vem sendo realizado no setor habitacional em Alagoas. Desde 2007, já garantimos a contratação de 36 mil moradias, reduzindo o déficit que encontramos no Estado naquele ano. Em junho deste ano, lançamos o Plano Estadual de Habitação e estamos trabalhando de forma organizada para eliminar o déficit até 2020”, explicou Marcou Fireman.
De acordo com o superintendente regional da Caixa em Alagoas, Herbert Buenos Aires, as novas regras do programa ampliam a primeira faixa de renda de R$ 1.395,00 para R$ 1.600,00, garantindo os subsídios do governo federal para um número ainda maior de famílias. A meta do governo federal é construir dois milhões de moradias nessa segunda fase do programa.