Alagoas tem verificado redução constante nos índices de violência graças à política de segurança
Alagoas figura no Grupo 1 do Anuário Estatístico da Segurança Pública quando o assunto é qualidade dos dados fornecidos ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) para a composição do estudo, cuja 11ª edição foi divulgada na segunda-feira (30). Segundo o assessor de Estatística e Análise Criminal da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/AL), capitão Anderson Cabral, a maior qualidade da informação se deve ao melhor controle dos registros e acompanhamento das mortes verificadas em Alagoas.
De acordo com ele, o Núcleo de Estatística e Análise Criminal (NEAC) da SSP segue à risca as orientações previstas nos manuais do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), desenvolvido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em conjunto com os demais Estados da federação, além de usar metodologia, coleta, análise e divulgação compatíveis com as normas do Protocolo de Bogotá.
“Implantamos na SSP um modelo de forte controle das informações de mortalidade com características de agressão em Alagoas, desde o início das ocorrências até a chegada do corpo ao IML com as devidas pulseiras e boletins de identificação do cadáver, além do avanço no desenvolvimento de Sistemas de Ocorrências das Polícias e Perícia, como também a utilização de ferramentas avançadas, a exemplo do Business Intelligence e a fácil comunicação dos colaboradores da SSP. Desta forma, conseguimos definir a causa mortis dos corpos que dão entrada no IML com eficiência, atualizando quando necessário a natureza da ocorrência deste registro”, explicou o capitão.
Do universo de 1.877 mortes violentas intencionais (MVI) registradas em 2016, conforme a 11ª edição do Anuário Estatístico, apenas cinco permaneceram sem o esclarecimento da causa em Alagoas, o que representa uma taxa de 0.1, enquanto a média nacional foi de 4.8 de mortes a esclarecer, no mesmo período.
