Com o objetivo de acompanhar e apoiar a luta dos movimentos sociais, o secretário de Estado da Articulação Social, Claudionor Araújo, participou da abertura do primeiro encontro estadual do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) em Alagoas, que aconteceu nesta quinta (13). A solenidade foi realizada no Centro de Formação Ib Gatto Falcão (Cenfor), no Cepa. As atividades prosseguem até esta sexta-feira (14), com uma série de debates voltados para as questões relacionadas à reforma urbana. O tema central são os avanços e desafios da luta pela construção da reforma urbana.
O evento conta com 80 delegados distribuídos em seis grupos de trabalho – Ocupações, Melhoras Habitacionais e Construção com Novas Tecnologias, Luta Contra os Despejos e pela Regularização Fundiária, Cooperativismo, Juventude e Mobilidade Urbana -, que foram eleitos em 19 municípios alagoanos. Ao final do encontro, 40 delegados serão escolhidos para representar o estado no congresso nacional do movimento, que acontece em Brasília no período de 28 a 31 de março.
Claudionor Araújo ressaltou o apoio da secretaria à luta dos movimentos sociais pela moradia e os esforços do governo para atender a todas as reivindicações.
“O Governo do Estado tem um compromisso com o social e, especialmente, a pasta que coordeno tem o dever de auxiliar nessa luta. Um exemplo desse avanço foi a redução da mortalidade infantil e as 50 mil casas construídas nesta gestão”, destacou.
O secretário disse ainda que “o apoio à luta dos movimentos sociais deve ser realizado independente de partido político”.
Na ocasião, a coordenadora estadual do MNLM, Eliane Silva, destacou a reforma urbana como o foco de atuação do movimento e a necessidade de se trabalhar junto a associações e organizações sociais menores.
“O nosso primeiro encontro pretende formar e capacitar as lideranças sobre diversos temas ligados à luta pela moradia, mas com foco na reforma urbana, porque tudo que existe na cidade e não temos acesso nos interessa”, observou.
Entre os temas abordados estão economia solidária, cooperativismo, meio ambiente e os catadores, inserção de jovens e mulheres na luta e o diálogo com associações de bairros.
