Os agentes penitenciários que mantém a greve iniciada sábado, 22, reuniram-se com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) na manhã desta quinta-feira, 27, para tentar achar uma solução para a paralisação da categoria. Além do encontro com a presidência da OAB/AL, o comando de greve tem encontro previsto para a tarde de hoje com o Coronel PM Dário César, recém-empossado secretário estadual de Defesa Social, segundo a assessoria de comunicação da pasta.
Na reunião com Omar Coêlho, representantes da categoria apresentaram as reivindiçcaões dos agentes penitenciários, função que hoje tem subsídio de R$ 997,00 e cobra do governo uma recuperação salarial, com aumento para R$ 1.100,00. Além disso, os agentes concursados – no total de 738 – cobram ainda a realização imediata de novo concurso público, o fim dos serviços prestados no sistema penitenciário e maior investimento na estrutura do sistema.
De acordo com a assessoria de imprensa da OAB/AL, Omar Coêlho se comprometeu em levar ao governo a proposta mínima que, segundo o sindicato dos agentes, acabaria de imediato com a greve.
Pela proposta dos representantes da categoria, o governo estadual daria um abono de R$ 300,00 à bolsa complementação, hoje de R$ 100,00. O governo teria que se comprometer também a incorporar os R$ 400,00 da bolsa complementação aos subsídios dos agentes no prazo de 6 meses. Na quarta-feira, 26, o governo havia feito a proposta de abono de R$ 200,00 e início em 90 dias das discussões sobre o plano de cargos e vencimentos.
“A recuperação salarial é um ponto urgente por conta do baixíssimo valor dos subsídios da categoria, mas a OAB/AL também irá sustentar a bandeira da realização de concurso público para preencher quase 500 vagas de agentes penitenciários e o fim dos serviços prestados, que segundo fui informado na reunião, representariam mais de 800 pessoas”, afirmou Omar Côelho.
A reunião foi finalizada por volta do meio dia, com o compromisso do presidente da OAB/AL de que tentará entrar em contato com o secretário de Defesa Social Dário César e com o governador em exercício José Thomaz Nonô antes das 14 horas, quando os agentes voltarão a negociar com o governo.