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Policial

Jovens mortas em Coruripe não sofreram violência sexual

Corpos das adolescentes foram encontrados na última sexta, 18

O delegado Thomaz Acioly Filho confirmou à redação do Portal de Notícias Aqui Acontece, que a adolescente Cinthia da Silva Santos encontrada morta na última sexta-feira, 18 de maio, em um matagal da Usina Guaxuma, em Coruripe, foi executada com um tiro na nuca. O delegado informou ainda que Cinthia tinha marca de tiro também na mão, o que levanta suspeitas de que a garota pode ter sofrido algum tipo de tortura antes de ser morta.

Devido ao estado de putrefação da adolescente Maria Eduarda dos Santos, não foi possível precisar no momento do achado dos corpos se a menina também foi executada com tiros. “O estado de putrefação dos corpos estava bastante avançado, mas na Cinthia era visível as marcas dos disparos tanto na nuca quanto na mão”, declarou o delegado.

Execução sem violência sexual

As informações repassadas à polícia referentes a necropsia, revelaram que as duas meninas foram executadas com tiros na cabeça, no entanto, nenhuma delas sofreu violência sexual. Com os dados do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, a polícia encontra um novo mistério que deixa o caso idêntico ao ocorrido em 2011, quando Samara dos Santos, de 14 anos, e sua meio-irmã Cícera Beatriz, de 12, também foram encontradas mortas em Coruripe.

Suspeitos

Os dois suspeitos de participarem do desaparecimento das adolescentes, identificados por Raphael Lima Oliveira, 29 anos, e Darlan Silva, foram transferidos da Delegacia Regional de Penedo para Maceió na última sexta-feira (18). Os dois tiveram a prisão decretada por um período provisório, sendo o Raphael, dono de um Punto em que as meninas foram supostamente vistas antes do desaparecimento.

Uma gravação feita pela família de Darlan, mostra através de uma edição de vídeo, uma conversa entre a irmã do suspeito e um homem identificado como José Renan, que teria sido a testemunha chave para apontar Darlan e Raphael como possíveis responsáveis pelo desaparecimento das adolescentes que tiveram tragicamente as vidas ceifadas.

Quebra do sigilo telefônico

No vídeo José Renan nega que tenha apontado Darlan como envolvido no crime. Apesar de ter dito em testemunho que teria visto o carro, o homem nega o fato ao ser perguntado pela família de Darlan. O Delegado Rubem Natário informou que a quebra do sigilo telefônico dos dois suspeitos já foi pedida para que a polícia possa ter detalhes das últimas conversas os dois rapazes que permanecem detidos na capital alagoana.