A Associação dos Deficientes Fiscos de Alagoas – Adefal realiza nesta sexta-feira (25) às 8h e as 14h no auditório da Instituição, palestras educativa sobre hanseníase. O evento faz parte das ações em homenagem ao dia nacional de combate a doença, celebrado neste domingo dia 27. O evento é uma realização da equipe multidisciplinar responsável pelo projeto de Inserção dos pacientes de hanseníase nos serviços de reabilitação física.
O projeto, de Inserção dos pacientes de hanseníase nos serviços de reabilitação física na Adefal teve início em meados de 2008 e tem com principal objetivo garantir aos pacientes uma assistência adequada e de qualidade, possibilitando assim um acesso mais precoce aos serviços de reabilitação, evitando na maioria dos casos ocorrências de incapacidades físicas.
Segundo o presidente da Adefal, Luiz Carlos Santana, o evento é de grande importância pois tem como objetivo minimizar o grande desconhecimento e principalmente preconceito com a hanseníase. “Muitas pessoas tem vergonha de falar que estão com a doença, outras mesmo fazendo o tratamento não sabem da necessidade do tratamento de reabilitação, por isso nós que somos hoje referência no Estado, no tratamento de reabilitação dos pacientes vítimas de hanseníase, temos o dever e a obrigação de realizarmos ações educativas como esta”, destacou Santana.
O evento é aberto e destinado a pacientes, profissionais e a comunidade em geral. Na programação no período da manhã palestras com o Terapeuta Ocupacional José Gutembergue e com a Enfermeira Carla Islova. Já no período da tarde as palestras serão ministradas pelos fisioterapeutas Eduardo Miguel e Laís Ribeiro e por a enfermeira Maria Valdenice Santos do Programa de Hanseníase do PAN Bebedouro.
Segundo dados do Núcleo de Agravos Crônicos da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) de Alagoas, só em 2011 foram diagnosticados 406 novos casos da doença em Alagoas – índice considerado alto para os parâmetros nacionais, sendo 27 casos diagnosticados com a doença em menores de 15 anos. Este coeficiente caracteriza o principal indicador epidemiológico de controle de hanseníase, pois expressar a força de transmissão recente e a tendência da doença no âmbito estadual.
