Júri popular condenou os réus pelo crime de homicídio triplamente qualificado
Em sessão do Tribunal do Júri realizada nesta segunda-feira, 23, na capital alagoana, os três acusados de matar e decapitar dona de casa no Conjunto Carminha, complexo Benedito Bentes, em Maceió, foram condenados pelo crime de homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.
A sentença foi lida pelo juiz Geraldo Amorim que presidiu o júri popular. Em sua fala, o magistrado declarou que o crime foi cometido por motivo torpe, com requintes de crueldade e sem que a vítima tivesse chances de defesa.
Willians Vicente dos Santos Ferreira deverá cumprir 35 anos e Cremilda Nicolau dos Santos 34 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicialmente fechado. À pena da ré soma-se o crime de furto. Já o réu Jamison Jonas foi condenado a 28 anos e sete meses, no mesmo regime. Eles poderão recorrer da sentença.
O outro acusado de envolvimento no homicídio, Bruno Robertto Estevão do Rosário, não foi a júri popular nesta segunda-feira (23) porque aguarda o julgamento de um recurso.
No dia 24 de julho de 2011, por volta das 4h30, os réus acompanhados de mais cinco menores, arrombaram a porta da casa da vítima que estava dormindo com o marido e seus três filhos pequenos, a espancaram e a levaram para a porta de casa onde foi assassinada com dois tiros. Após matá-la, os acusados também deceparam sua cabeça e um dos braços. No muro da casa vizinha, os réus teriam escrito, utilizando o sangue da vítima, a palavra “cabueta”.
De acordo com o processo, alguns dos acusados voltaram a cena do crime para recuperar a arma que tinham deixado no local e roubar aparelhos celulares e um micro-ondas da casa da vítima. Ainda segundo os autos, os réus teriam participado de uma festa na noite anterior ao crime, na qual teriam consumido álcool e drogas e planejado o assassinato.
