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Policial

Acusado de matar penedense na Bahia é preso e confessa que crime foi praticado por engano

Carlos Moreira, de 24 anos, e Carlos Eduardo dos Reis Santos

O acusado de matar o penedense Carlos Moreira, de 24 anos, e seu companheiro de trabalho, Carlos Eduardo dos Reis Santos, em Dias d’Ávila, município situado na região metropolitana de Salvador, foi preso e confessou o crime. Em seu depoimento, o criminoso alegou que o duplo homicídio foi praticado por engano.

De acordo com as informações repassadas à imprensa pelo delegado Vitor Eça, que preside o inquérito, Moisés Pereira dos Santos, também de 24 anos, foi encontrado em um matagal ainda com a arma usada no duplo homicídio, um revólver calibre 38, com quatro cartucho.

Ainda segundo o delegado, ao ser encaminhado à delegacia local, Moisés Pereira declarou que confundiu as vítimas com traficantes de fora, que supostamente queriam comandar as bocas de fumo da cidade. Apesar da confissão, o duplo homicídio seguirá sendo investigado.

Moisés Pereira é considerado um elemento de alta periculosidade. Além desse duplo homicídio, ele responde também por outros crimes e, inclusive, tinha um mandado de prisão em aberto por roubo. O elemento permanece preso à disposição da Justiça baiana.

O duplo homicídio

O penedense Carlos Moreira estava na companhia de Carlos Eduardo na Rua Primeiro de Janeiro, no Centro de Dias d’Ávila, no último domingo, 18, quando o suspeito se aproximou e deflagrou diversos disparos de arma de fogo na direção dos jovens. Mesmo feridos, eles ainda chegaram a ser socorridos, mas acabaram entrando em óbito no hospital local.

Carlos Moreira residia no bairro Santa Isabel, conhecido popularmente como Cacimbinhas, em Penedo, antes de se mudar para a Bahia, local onde estava trabalhando há pouco tempo para ajudar no sustento de sua família. Já Carlos Eduardo é natural de Goiás. Os jovens prestavam serviço para uma empresa terceirizada, na fábrica da cerveja Proibida.

O corpo de Carlos Moreira foi sepultado na manhã desta quarta-feira, 21 de março, em Penedo, em clima de muita dor e comoção.