Crime vai completar 10 anos e o agropecuarista Gérson Lopes de Albuquerque Júnior responde em liberdade
Prestes a completar 10 anos, o acusado de matar o estudante de direito Márcio Edsandro Silva, 23 anos, crime ocorrido no dia 16 de maio de 2004, em um posto de combustíveis na Jatiúca, em Maceió, vai a júri popular na próxima segunda-feira (17).
O crime segundo as investigações, foi passional, motivado por ciúmes do agropecuarista Gérson Lopes de Albuquerque Júnior, 37 anos. A vítima que foi morta por cinco tiros, dentro do seu Volkswagen Golf, estaria namorando Marcela Lagrotta, 33 anos, com quem o acusado conviveu por cinco anos e teve um filho.
Na época do crime, testemunhas contaram na fase de investigação que o estudante de direito Márcio Edsandro teria se desentendido com a namorada e Gérson Albuquerque o ligou para um suposto encontro. No posto de combustíveis, a vítima foi morta com cinco disparos de arma de fogo, ainda dentro do seu automóvel, sendo um dos disparos, na nuca.
Gérson Lopes de Albuquerque Júnior, hoje com 37 anos, se entregou após três dias do crime, acompanhado do seu advogado. Pouco tempo depois seu defensor conseguiu um habeas corpus e passou a responder em liberdade. E após 10 anos, o acusado e réu confesso, vai a júri popular na próxima segunda-feira (17), no Tribunal do Júri do Fórum da Capital, no bairro Barro Duro.
Márcio Edsandro Silva, 23 anos, é natural de Arapiraca. Mas morou em Penedo durante a adolescência e estudou no Colégio Imaculada Conceição. Seu pai é empresário em Penedo e reside na cidade desde o crime.
